capítulo 18 🦇

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Que os deuses me ajudem a não passar dos limites com minha ninfeta, mas eu não estou vendo outra saída, a não ser castigar ela sempre que me contrariar!

Agora ela está com a mesma expressão de antes no banho, não quis falar uma palavra siquer e nem me olhava nos olhos, ficou evitando me tocar mas quando chamei ela pra tomar café da manhã ela mal conseguiu andar, então teve que me esperar pra levar ela nos braços.

Ela se sentou em uma cadeira bem do meu lado, na enorme mesa onde estavam alguns vampiros a minha irmã e o Taylor.
Ela teve dificuldade em disfarçar a cara de dor quando se sentou deixou um gemido baixinho escapar.

- S/N? Você tá bem? Porque parece que estava chorando? - foi a Alícia perguntando.

Eu encarei a S/N e fiz ela ficar de boca fechada ao colocar minha mão por baixo da mesa e deixar ela bem no meio das pernas dela.

- eu tô falando com você S/N - de novo minha irmã insistindo e eu não estou gostando dessa amizade todinha e afastei a renda da calçinha da S/N pro lado e alisei sua pele com meus dedos, que estremeceu, olhei pra ela, cheguei pertinho de seu ouvido e falei.

- se contar pra ela que eu te bati eu não vou ter pena de você hoje a noite!

- não é nada Alícia. - falou a S/N quase inaudível. - eu só estou emotiva por conta da mudança de casa e tudo mais, é só isso.

- tem certeza? Porque isso tá parecendo obra do meu irmão! Parece até que ele te deixou assim com medo, você não deveria ter feito aquilo que eu te ensinei? - vou matar essa garota!

- pode ficar tranquila que eu estou bem, e esqueci aquele assunto, não aconteceu nada. - mentiu de novo a minha ninfeta, e todos nus olhavam em silêncio enquanto comiam.

- porque vocês não param de me encarar e de intimidar a minha bebê! Por favor não me façam jogar essa mesa na cara de vocês! - ameaçei.

Já estou irritado mesmo!
Então assim terminamos e a Alícia veio atrás de nós dois, eu puxei a S/N escada acima e ela puxou minha mão, eu olhei pra ela sem entender e só de ver a expressão dela eu entendo que está achando ruim andar, então coloco ela nos ombros e subo. Aqueles tapas deixou ela dolorida, eu acho que peguei pesado.

Ela não reclamou de minha brutalidade e eu coloquei ela sentada na cama enquanto me virei pra Alícia.

- o que quer aqui? Não vê que eu vou dormir com ela!

- mas que porra é essa Jungkook? Dormir de novo? Ela não quer dormir, ela quer ficar comigo assistindo desenhos e você para de deixar ela com medo!

- escuta aqui Alícia, porque você não vai procurar algo de útil pra fazer do tipo: lavar uma louça, ajudar velhinhos a atravessar a rua.

Me sentei do lado da S/N e percebi seu olhar distante e triste. Droga! Ela está magoada comigo ainda por causa dos tapas. Péssimo sinal, ela pode planejar fugir.

Eu resolvi sair e deixar as duas conversando e fui resolver uns assuntos de família, coisas do tipo: devo matar o humano que invadiu meu território? Outro do tipo: como conseguir estoque de sangue pela cidade dos humanos sem chamar muita atenção ao roubar.

Quando o dia se passou eu já havia conseguido resolver todas as questões, menos a minha!
Eu preciso fazer a minha amada S/N ficar boazinha pra mim de novo, porque é tão difícil pra ela entender que eu só estou fazendo isso pra que ela não fuja de novo de mim!

Foi tão perfeito a nossa noite juntos, mas ela precisa estragar tudo sempre, vou começar a usar outros objetos pra lhe dá um pouquinho de dor, assim fica mais confortável pra mim.
Que mentira! Não fica nada, eu sinto meu peito doer quando vejo aqueles olhinhos tristes e um biquinho que ela faz quando quer chorar.

Doce ilusão: Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora