Jimin é um príncipe vampiro que cresceu em solidão e limitado às muralhas de seu castelo por ordens do rei. Em uma noite fatídica, arranca um lobo dos braços da morte, mas só não esperava que ele fosse, na verdade, Jungkook; um lobisomem que jurou a...
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Os três seguiram o resto do caminho em completo silêncio, exceto pelos grunhidos insatisfeitos que Namjoon soltava conforme sentia o chão cada vez mais instável e as gramíneas prenderem-se no meio dos dedos de seus pés enrugados.
Karina andava à frente, segurando a tocha improvisada com um galho robusto e os fósforos de Hoseok. Agora tinha seriedade contida em sua expressão, e sentia seu corpo pesado pelas aventuras do dia. Parou de andar, sendo seguida pelos outros.
Um amontoado de raízes e folhas escuras estendia-se nas margens do rio turvo. Semicerrou os olhos e estendeu a tocha para Hoseok.
- Ilumine aqui, Hope - ordenou. - Ei, você.
O platinado fez uma careta quando a garota apontou-lhe o indicador.
- Pegue o grimório.
- O grimório está com o Hope. Mande ele pegar. - Cruzou os braços.
O ruivo apoiou as mãos na cintura e encarou-os com olhos atentos.
- O que eu devo fazer, afinal?
- Pegue o grimório - Namjoon respondeu entre dentes.
- Qual é o seu problema? - ralhou a garota.
O platinado empertigou-se.
- Pergunto o mesmo.
- Vai dar outro chilique só porque não quero que segure essa merda? Você destrói tudo o que toca! - gritou.
- Aquilo foi um acidente!
- Chega! - Hoseok berrou, atirando a mala no chão.
Os dois encararam o tatuado, que tremia de nervosismo.
- Vocês são dois egoístas. Olhem em volta, e vejam onde estamos! - Gesticulou com as mãos.
Karina fez um bico e olhou para o chão, emburrada.
Hoseok agarrou o grimório que escapou da bolsa com a queda e jogou no peito de Namjoon, que segurou em reflexo. Fez um gesto para a garota que ainda tinha a tocha em mãos e aproximou-se da vegetação. Namjoon pigarreou.
- É seguro pôr as mãos nisso? - inclinou o corpo.
- Apenas encontre o feitiço. - O ruivo virou as costas e agachou-se próximo às raízes.
O platinado nada disse e partiu a folhear as páginas desajeitadamente.
- Mandrágora... Aqui! - franziu o cenho - Ué? Isso é um legume. Vocês deviam ter me avisado, minha vó tem uma horta no quintal.
- Mandrágoras não são legumes, são tubérculos - murmurou a garota.
