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🖇️ | Boa leitura!

É muito diferente lidar com alguém que está aprendendo a fazer uma coisa que para você foi totalmente natural durante tanto tempo

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É muito diferente lidar com alguém que está aprendendo a fazer uma coisa que para você foi totalmente natural durante tanto tempo. Mas ao invés de isso me desanimar, parece que eu me sinto ainda mais instigada sempre que a gente precisa parar e avaliar um jeito diferente de fazer algo. Gosto da sensação de ver ele aprender comigo, de vê-lo precisar que eu seja sua guia. Precisar de mim.

Agora ele está em cima de mim depois de avaliar que nessa posição seria melhor usar a prótese para ter mais apoio. Noah está com um dos braços atrás de mim, me abraçando enquanto me fode deliciosamente. É um fato que eu desejava tê-lo em minha cama, mas eu não esperava que isso fosse ser tão bom. Imaginei que fosse satisfatório no mínimo, não que eu iria suar tanto e gemer mais do que fiz com qualquer outra pessoa. Talvez esse desejo fosse maior do que o que eu tinha notado.

Gozo pela terceira vez essa noite – outro ponto bastante surpreendente – e relaxo a perna que envolvi em sua cintura, deixando que ele continue me fodendo até gozar também.

Ficamos abraçados respirando fundo, nos recuperando de uma noite quente e louca. Não me lembro exatamente que horas isso começou, mas sei que faz muito tempo. Estou quase fechando os meus olhos quando sinto Noah começar a beijar várias partes do meu pescoço. Ele vem até o meu rosto e para um pouco, pousa a mão em minha bochecha e me olha por um instante de um jeito muito bonito. Me sinto mais bonita quando ele parece apreciar cada parte minha de forma atenta.

E quando ele me beija, eu me sinto mais desejada do que já fui por qualquer um. Seus lábios ficam parados sobre os meus por longos segundos enquanto seu polegar acaricia o meu rosto devagar e suavemente.  Sua boca foge de mim por meio segundo até me encontrar de novo, tão rápida e tão necessitada quanto a minha. Ele me beijou a noite inteira, o tempo todo. Bastava olhar para mim e ele puxava o meu rosto para o seu. E toda vez depois de me fazer gozar, ele me beijou de novo.

Noah sai de dentro de mim e rola para o lado. Ficamos quietos no primeiro momento, olhando para o teto e respirando mais normalmente agora que recuperamos o fôlego.

— Espero que tenha gostado. — ele diz quebrando o silêncio. Viro o meu rosto para olhá-lo e ele faz o mesmo. — Porque, você sabe... Eu nunca fiz isso antes, aposto que você já teve melhores.

— Não se trata da experiência ou de quantas maneiras alguém consegue se contorcer durante o sexo. O prazer é físico, lógico, mas ele também é muito... relacional. — franzo um pouco a testa não tendo certeza sobre o uso do termo. — Fica melhor quando a gente está em sintonia com o outro, quando cada um respeita esse espaço, consegue ser paciente e pensa no sexo de uma forma que não seja egoísta.

— Então... — desvia o olhar por um instante ao mesmo tempo em que suas bochechas coram um pouco. Isso é extremamente adorável. — Você gostou?

Abro um pequeno sorriso e levo minha mão até o seu queixo, dedilhando um caminho até o seu lábio inferior. Ele volta a olhar para mim nesse momento.

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