✨️🍃🍀
"Seu cheiro tá na minha camisa
Na porra da minhas coisa, em todos os lençóis
E eu 'tava aqui pensando
Será que essa noite tem como ir lá me ver?..."
Não tô fazendo nada, você também
Faz mal bater um papo assim go...
Depois de tê-lo reconfortado de certa forma, ele voltou a me beijar mais intensamente, pensei até sentir um gosto metálico entre o beijo mas não sabia de qual dos dois eram. Ele se viu na liberdade de descer mais uma vez deixando alguns beijos no meu pescoço, sua mão gostava de apertar essa área.
Mais uma vez entre meus seios, desta vez ele deu atenção a um deles com a ponta da língua me fazendo estremecer. Minha mão apertou o tecido que ainda cobria sua pele, ignorando minhas ações ele tira minha blusa parando sobre mim por um momento, seus olhos que mal piscavam me fazem corar estando tão exposta. Antes que eu pudesse falar algo tive que me segurar ao rapaz que apenas me segurou pelas coxas levando da sala pelo corredor do apartamento.
- Thiago, minha camisa ficou lá
- Você não vai precisar dela agora
Meu rosto queimava.
Fui atirada sobre o colchão macio, na cama perfeitamente arrumada observei eles tirar a camisa e a calça ficando apenas com um fino tecido que mais marcava do que lhe cobria. De volta em cima de mim Thiago ignorou mais arranjos, tirou minha calça jogando para um canto do quarto, desceu seus lábios deixando uma trilha de beijos molhados até estar entre minhas coxas. Mesmo com o tecido preto da calcinha senti o toque quente de sua boca, também foi jogada perto da calça.
Ele fazia pausas apenas para me olhar, confesso ficar impaciente em algumas dessas vezes.
- Por que tá tão quieta? - ele acaricia, com pouco de força, o interior da minha coxa - já tá desistindo?
- E o que eu tenho que falar?
Vi ele morder o lábio segurando uma risada.
- Olha aqui não ri de mim! Não tenho a mesma prática que o senhor aí
- Calma aí - com uma mão ele se apoiou sobre mim mais uma vez - só que você ainda tá tensa
Seus dedos encontraram minha parte mais sensível, em círculos começou a estimular meu clitóris me fazendo arquear levemente as costas. Um toque tão leve ainda sim me fez estremecer, seus movimentos aceleraram quando soltei um gemido alto.
- Eu quero te ouvir Melie - sussurou ao meu ouvido - abre mais as pernas
Mesmo desnorteada com os movimentos de seus dedos entendi o comando rouco, impaciente antes que eu o fizesse Thiago inseriu dois dedos e deu continuidade aos movimentos ainda rápidos. Mesmo que quisesse prender meus gemidos meus lábios não se juntavam.
De volta Thiago pôs-se a frente de minha intimidade sugando onde antes brincava com os dedos, meus olhos reviraram com o prazer imenso tomando conta de qualquer movimento ou fala minha.
- Thiago... por favor
Seu nome saiu entre os gemidos, mas ele parou deixando só os dedos trabalharem.
- Por favor, o que linda?
- Eu quero... você
Encarando seus olhos podia ver o quanto ele parecia se controlar. Thiago tirou seus dedos levantando-se, pegou uma camisinha na cômoda do outro lado do quarto, voltou para perto tirando sua única peça de roupa, deslizou o preservativo em seu pau antes de se colocar mais uma vez no meio de minhas coxas. Me deu dois beijos na bochecha até chegar nos meus lábios os selando de jeito faminto, colando seu corpo ao meu, sem aviso me penetrou devagar parando ao ouvir um gemido meu abafado, ele separou nossos lábios afastando-se para me olhar.
– Tá doendo? – mexeu um pouco mais seu quadril.
– Imagina...
– Até assim da uma de marrenta?
Minha boca abriu mas não saíram palavras, gemidos altos preencheram o quarto quando seu quadril batia freneticamente contra mim ignorando os apertos que lhe dava no ombro e seu antebraço.
– Me mostra sua marra agora, linda – colocou mais força nos movimentos – fala
Sua mão voltou ao meu pescoço, sentia ele fundo me causando um leve incômodo, mas prazeroso. Encontrei seus olhos semicerrados me encarando, estremeci apenas em segundos o olhando, a única coisa que conseguia pensar era o porquê de não ter feito isso antes. Seu polegar fez carinho em meu maxilar, abri minha boca podendo lamber o mesmo, Thiago ganhou um sorriso malicioso no rosto colocando seu polegar entre meus lábios o qual suguei e lambi.
– Filha da puta
Falou em um rosnar rouco aumentando a velocidade em que movia seu quadril, senti minhas pernas fracas, um "choque" interno me fazendo revirar mais uma vez os olhos antes de estremecer uma última vez. Thiago continuou por pouco tempo, retirou de mim levantando-se da cama, me olhou sorrindo me fazendo esconder o rosto com a pouca força que tinha.
– Ué tá com vergonha agora?
– O jeito que tá me olhando, até parece convencido
– Confesso que um pouco – sentou ao meu lado fazendo carinho na parte interna da minha coxa – foi divertido te ver perdendo sua marra
Agarrei um travesseiro do meu lado e joguei no mesmo, ele levantou me deixando um beijo na bochecha e indo para oque parecia ser o banheiro do quarto.
Que... ou foi minha melhor decisão, ou pior.
Arrependida não estava, muito satisfeita na verdade. Sentei na cama recuperando o fôlego que perdi, sorri boba comigo mesma conferindo mais uma vez se estava sã. Thiago voltou do banheiro da mesma forma que foi, menos suado apenas, sentou de volta ao meu lado deixando dois beijos no meu pescoço.
– Cê tá bem? – acenti – arrependida também?
– Isso não, você fez um bom trabalho
– Eu percebi que gostou – ele riu e eu corei – gostei do que recebi em troca
Thiago apoiou o peso do corpo sobre o colchão com seu braço esquerdo, tive a chance de olhar bem seu corpo ainda pouco suado oque lhe dava certo brilho, mais charmoso que de costume ele sorri quando me percebe olhando.
– Posso te dar mais uma coisa?
Ele arqueou de leve uma sobrancelha, com curiosidade me olhava a cada movimento, levantei ficando a sua frente me ajoelhando ali mesmo. Ele sorri entendendo o presente.
– Espero que saiba que vai ser difícil esquecer essa sua carinha depois
– Por mim tudo bem
Minhas unhas deslizaram na pele levemente molhada do seu abdômen às coxas enquanto comecei meu trabalho com a língua.
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