Voldemort pretendia que o objeto fosse usado por seu seguidor mais leal no caso de suas horcruxes serem destruídas, mas acabou na posse de Hermione.
Isso a enviou de volta a uma época em que ele era muito menos o monstro que ela conheceu. Nada poder...
NOTAS INICIAIS N/A Este capítulo contém alusões leves a automutilação, problemas de saúde mental e abuso de substâncias • • • • CAPÍTULO VINTE E CINCO Instantâneos de julho
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3 de julho de 1948
Tom Riddle estava sentado no canto mais escuro do Caldeirão Furado em uma manhã de sábado. Ele chegou cedo, com a intenção de tomar café da manhã antes que seus Comensais da Morte aparecessem para sua reunião habitual. Todos comiam juntos, mas ele não comia com eles. Comer com eles implicaria comunidade, camaradagem... até amizade. Familiaridade. Intimidade. Mas eles não eram seus camaradas, nem seus amigos. Eles eram seus seguidores.
A ideia de comer com eles o irritava, como uma pedra no sapato que ele não conseguia localizar ou da qual não conseguia se livrar. Era outro dos seus comportamentos compulsivos; ele sempre comia sozinho.
Ele pensou que talvez um curador mental achasse isso interessante. No entanto, ele não tinha intenção de deixar outro ser humano chegar perto de sua mente. Ele imaginou que os fios em sua mente estavam todos cruzados incorretamente e não se importou. Ele presumiu que a divergência era exatamente o que fazia dele um gênio mágico, e se tivesse que escolher entre um cérebro fodido e ser normal como todos os outros idiotas... ele escolheria uma mente distorcida a qualquer momento.
Ele estava terminando um café da manhã inglês de verdade, com torradas, bacon, salsicha, cogumelos, tomates grelhados, ovos estrelados e morcela, acompanhado de uma xícara de café preto forte. Isso o deixou bastante enjoado, na verdade, já que ele não comia tanto de uma só vez há semanas.
Faltando poucos minutos para as sete, Mulciber entrou e Tom acenou para que ele se aproximasse. Ele queria bater um papo antes que o resto de seus Comensais da Morte chegassem.
“Bom dia, meu senhor.”
“Bom dia, Mulciber. Você tem alguma notícia sobre o que pedi para você fazer na semana passada?"
O alto e loiro Comensal da Morte assentiu. “Tudo confere. Seus antecedentes, documentos, identificação… Tudo o que o Ministério tem sobre ela. Realizei legilimens nos funcionários do departamento de registros e censo. Não parece haver nada obscuro... A menos que alguém seja adepto de feitiços de memória ou esquecimento. Então todas as trilhas foram bem cobertas."
Tom assentiu, franzindo a testa enquanto pensava.
Mulciber continuou: “Se ela não é quem diz ser, a única maneira de descobrir é procurar alguns contatos... alguém que conhecesse bem sua mãe e realizar legilimens neles. Talvez veritaserum. Além disso… você pode ter que realizar legilimens nela. Pode ser o único caminho.”
