CAPÍTULO NOVENTA E QUATRO
As VerdadesO quarto estava escuro e quieto. A chuva caía suavemente além das paredes do apartamento de Hermione.
Quando voltaram do escritório de Dumbledore, Tom e Hermione imediatamente se despiram e foram para a cama.
Em vez de fazer amor, eles se esconderam sob as cobertas e se beijaram, completamente nus, pele contra pele. Os braços dele estavam em volta dela, a mão serpenteando por suas costas para entrelaçar os dedos em seus cachos.
Tom saboreou a sensação do corpo dela contra o dele, a curva suave da panturrilha dela enquanto ela envolvia suas pernas, a maciez aveludada da pele dela. Seus sentidos estavam aguçados, o cheiro dela era potente e a sensação dos lábios dela era divino.
Ele deslizou a língua contra a dela e ela gemeu. Ele amava as inspirações agudas de ar pelo nariz dela, o jeito como ela arrastava as pontas dos dedos sobre as depressões e planos dos músculos dele, como as mãos dela puxavam o cabelo dele.
Eles se beijaram e se beijaram, não num frenesi de luxúria, mas num saborear de sensações, uma troca de energia, cada um buscando mais do outro.
"Você está com medo?" ele perguntou num sussurro.
Ele beijou seu pescoço, deixando um rastro de beijos ao longo de sua clavícula.
"Sim", ela respondeu com sinceridade, sua voz baixa e baixa.
"Não fique." Ele a beijou. "Isso vai mudar tudo entre nós... mas não da forma que você teme."
Ele pairou sobre ela. Ela estendeu a mão e puxou o rosto dele para o dela, beijando-o, soltando um gemido desesperado de sua garganta.
"Eu te amo," ele sussurrou contra os lábios dela. "Pelo amor de Merlin, eu te amo."
Ele deitou a cabeça no peito dela e ouviu o coração dela batendo freneticamente em seu ouvido.
Ele ficou assim por um momento. Estava quente sob o lençol, suas respirações e calor corporal enchiam a caverna escura enquanto ouviam o suave tamborilar da chuva no telhado.
Ele pegou as mãos dela e entrelaçou os dedos dela com os dele, então as levantou acima da cabeça dela e as prendeu ali enquanto a beijava.
"Você é meu", Hermione sussurrou enquanto tentava respirar.
"Seu", ele murmurou contra a bochecha dela.
"E... eu sou sua", ela disse novamente.
"Minha", ele respondeu.
Ele se moveu para o lado e a puxou com ele, curvando os braços firmemente para moldar o corpo dela contra o dele. "Minha para sempre... sua bruxa brilhante."
"Então..." ela sussurrou. "Nós conversamos... amanhã?"
Ele assentiu, mas ela não conseguia enxergar na escuridão, então ele respondeu: "Sim, baby. Amanhã."
As bochechas dela esquentaram com o uso do termo carinhoso. Ele só parecia usá-lo em momentos como esse, quando eles entravam em um momento de conexão que era poderoso demais para palavras.
"Devo te contar... ou devo... te mostrar?"
"Isso vai depender de você."
Ela escondeu o rosto no ombro dele. Tom encostou a bochecha no cabelo dela, os dedos acariciando sua espinha suavemente.
Nenhum deles falou sobre o que haviam desistido.
Essa realidade não existia mais, e a realidade um do outro estava gradualmente tomando precedência.
VOCÊ ESTÁ LENDO
INVICTUS I
FanfictionVoldemort pretendia que o objeto fosse usado por seu seguidor mais leal no caso de suas horcruxes serem destruídas, mas acabou na posse de Hermione. Isso a enviou de volta a uma época em que ele era muito menos o monstro que ela conheceu. Nada poder...