CAPITULO NOVENTA E UM
Canção de Seraphina
Hermione correu pelos corredores da torre da Grifinória. Um trovão estalou violentamente, fazendo o coração de Hermione saltar para a garganta.A tempestade lá fora estava perigosamente próxima.
Ela parou na janela aberta e olhou para o Lago Negro. Ele se agitava em turbulenta rebelião, o vento dançando ao longo de suas ondas arrebatadoras e chicoteando suas ondas. O céu estava negro, tão negro que as montanhas sangravam no firmamento, as estrelas se escondendo atrás das nuvens de tempestade.
O medo impulsionou Hermione para frente, e ela saiu correndo, mas ela não tinha ideia do que estava fugindo.
Enquanto ela descia correndo a escada passando pela ala hospitalar, sons começaram a alcançá-la. No começo, eles eram distantes, mas gradualmente se tornaram mais claros. O som de feitiços sendo lançados, os gritos de encantamentos... o barulho da batalha.
O coração de Hermione batia violentamente, a adrenalina corria por suas veias enquanto seus medos reprimidos se tornavam realidade.
Ela se viu novamente no meio da batalha.
Hermione sentiu algo frio em sua mão. Ela olhou para baixo e viu seus dedos agarrando firmemente a xícara da Lufa-Lufa.
Vá para a câmara, ela pensou.
Ela saiu correndo.
Caminhando por corredor após corredor, ela passou por dezenas de alunos e professores assustados.
Vagamente, em algum lugar no fundo de sua mente, ela percebeu que destruir a xícara mataria Tom.
Mas o medo a empurrava, levando-a adiante, prendendo-a em uma memória recorrente.
A entrada do banheiro feminino surgiu diante dela e ela entrou, já sem fôlego.
Ela falou a única palavra que conhecia da língua das cobras, fazendo o melhor que podia para imitar sua cadência serpentina.
"Abra", ela ordenou.
"Eu não sabia que você falava língua de cobra. Você vai ter que me explicar isso, bruxinha."
Hermione se virou e viu Tom parado atrás dela.
"Tom," ela suspirou aliviada. "Como você chegou aqui?"
"Estou sempre aqui. Agora... como você sabe língua de cobra?"
"Eu-"
"Porque, se bem me lembro, apenas um herdeiro da Sonserina pode falar, e isso infelizmente nos tornaria parentes, e eu sinceramente odiaria descobrir que estou transando com um parente."
Hermione teria rido se seu coração não estivesse tomado pelo medo.
"É uma longa história, Tom." Ela olhou para a xícara.
Os olhos de Tom seguiram a linha de visão dela.
"Minha xícara", ele murmurou.
"Eu..." Ela piscou, virando a xícara nas mãos. "Eu tenho que destruí-la."
Os olhos dele se voltaram para os dela. "Você quer me destruir?"
Ela balançou a cabeça, sobrancelhas franzidas em confusão. "Não... Eu não quero te destruir... Eu quero te salvar."
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INVICTUS I
FanfictionVoldemort pretendia que o objeto fosse usado por seu seguidor mais leal no caso de suas horcruxes serem destruídas, mas acabou na posse de Hermione. Isso a enviou de volta a uma época em que ele era muito menos o monstro que ela conheceu. Nada poder...