56. Blood on his Hands

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NOTAS INICIAIS
Vocês não foram tão convincentes, mas fiquei com pena. Não sou tão má como pensei.

Também que amanhã eu provavelmente não irei atualizar 💚

Aguentem firme.





CAPÍTULO CINQUENTA E SEIS
Sangue em suas mãos

"Tom?"

Ele estava deitado na cama ao lado de Hermione, e no momento em que ela sussurrou seu nome, seus olhos se abriram. Eles eram de um vermelho escarlate brilhante. 

Hermione engasgou, pulando levemente enquanto seu coração começava a disparar.

Ele ficou sentado imóvel por um momento, piscando intermitentemente enquanto olhava para o teto. Depois de um momento, ela observou seus olhos lentamente escurecerem.

Então ele se virou para ela.

“Você está bem, Tom?”

Ele olhou para ela por alguns segundos. “Sonhos.”

A mão dele disparou e agarrou a cintura dela contra a dele.

“Que sonhos?”

Ele balançou a cabeça. “Não importa.”

Ele já estava deslizando a calcinha dela pelos quadris.

“Espere”, ela suspirou.

Ele parou, encarando-a com um olhar de irritação e impaciência.

“Sinto muito,” ela murmurou, seus olhos encontrando os dele descaradamente. “Sobre o que eu disse ontem à noite.”

Ele engoliu em seco. Em seu olhar, ela não viu mágoa ou raiva, apenas um tipo de autoconsciência e introspecção que ela achou confusa. “Está tudo bem, Hermione. Acho que faz sentido.”

“Eu só,” Hermione começou, mas se interrompeu enquanto procurava as palavras certas. “Não é que eu não queira que isso leve a algo, mas... eu já passei por tanta coisa. Acho que não posso suportar outra grande tragédia shakespeariana na minha vida.”

Sua mandíbula ficou tensa. Ele olhou para ela seriamente, e seus olhos negros cósmicos estavam pensativos e distantes. Ele deu um breve aceno de reconhecimento, então mudou de assunto. “Eu tenho que ir. Tenho uma reunião esta manhã. Não posso passar o dia com você, infelizmente.” Ele sorriu. “Nossa pequena lua de mel acabou.”

Hermione bufou e revirou os olhos. “Sim, eu gostei bastante da parte em que você segurou meu cabelo para trás enquanto eu vomitava profusamente. Bem romântico.”

Ele sorriu. “Ah, eu também gostei disso. Você parou de bancar a durona, pelo menos uma vez.”

Isso arrancou um sorriso dela e ela correu os dedos distraidamente pelo peito dele, arrastando as unhas pelos pelos claros do peito. 

Ele agarrou o pulso dela, envolvendo seus dedos longos e poderosos em volta dos ossos delicados dela e prendendo-o ao seu lado. Então ele começou a procurar a pele do ombro dela com a boca. 

“Hm,” ela respirou. Então ela limpou a garganta. “Tom.”

Ele expeliu uma forte corrente de ar pelas narinas enquanto se inclinava para trás e a encarava. 

“Não estou com vontade nenhuma esta manhã.”

Ele inclinou a cabeça, estreitando os olhos. “Desde quando?”

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