Capítulo 03 "O que eu não faço por você?"

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Numa dança frenética, persigo meu desejo ardente,
Passo a passo, sigo em frente, incansavelmente.
Sem medo do fracasso, sem temer o desconhecido,
Vou em busca dos meus sonhos, com fervor e sentido.

Com determinação e coragem, trilho meu próprio caminho,
Deixo marcas no mundo, como um valente passarinho.
Não importam as dificuldades, as barreiras que encontro,
Continuo avançando, sempre com um sorriso pronto.

Em cada ação, encontro sentido e direção,
Pois a vida é feita de movimento e evolução.
Com paixão e dedicação, sigo meu coração,
E assim, vou construindo minha própria canção.

Ada.

Eu estava pensando muito sobre o que Caleb havia feito, o que ele acha que podemos fazer em questão ao Dunkan? Eu queria somente ficar dentro da minha casa escutando música, mas agora que eu estou aqui, em uma espécie de grupo "Caça Sobrenatural" não posso simplesmente deixar tudo e ficar quieta, como se nada tivesse acontecido. Eu não sou uma babaca, se eu devo ajudar, irei fazer isso, porém, não vou morrer por ninguém. Agora que eu estou aqui, como eu posso simplesmente aproximar-se da Delegada? Eu devo agir naturalmente, não parecer uma curiosa e que quer conversar e ser uma amiga. Nossa, isso parece ser tão difícil, é porque eu tenho um objetivo por trás, senão sim, seria mais fácil, mentir é algo bem difícil, se alguns acham, estão errados. Depois da reunião que tivemos, eu consegui pelo menos falar algo para Alyssa, eu tentei resolver as questões pendentes com ela, mas eu recebi um vácuo até hoje. Assim, isso demonstra que ela não quer nem tentar, por que eu tentaria? Isso aqui é um trabalho profissional, questões pessoais ficarão de lado, isso eu sei fazer muito bem. Sua tonhona, sempre pensou em você mesmo, eu avisei ao Caleb, um dia ele saberá que estou certa.

Era terça-feira, no dia seguinte, dia 06 de junho, Ada quando chegou em sua casa e foi diretamente ao seu computador e começou a escrever um relatório. De acordo com ela isso iria ajudar sobre o que fazer depois, assim, tendo relatos escritos podiam de certa forma ajudar na prova da existência da silhueta, Ada pensava que podiam levar créditos sobre a descoberta de um novo ser, isso deixou ela completamente feliz por um momento, mas logo isso foi interrompido, pois aos poucos via que aquilo não podia se tornar verdade tão facilmente. Mesmo que tenha aceitado tudo aquilo, uma boa parte ainda estava confusa e que duvidava da existência. Por conta de demandas a mando de sua mãe, Ada andava um pouco ocupada e fora de casa, estava andando em direção a um supermercado e entrou demonstrando que sabia aonde ir, ela estava olhando para alguns produtos de limpeza no corredor de produtos. Sobre as ruas e o supermercado, as pessoas estavam voltando aparecer e fazer suas ações sem nenhum tipo de receio, o medo o qual fez quase todo mundo da cidade entrar em quarentena não durou muito, mas os mistérios de acidentes não resolvidos ainda eram mencionados. Quando Ada agachou para pegar algo acabou caindo para trás, sendo segurada por uma mulher.

- Nossa, cuidado, você se machucou?

Ada: - Eu só preciso fazer um pouco de mobilidade haha, obrigada por me segurar.

Ada logo com um apoio, conseguiu levantar-se, ao olhar para a mulher a qual tinha lhe ajudado, era um rosto conhecido, uma de suas tias a qual chamava de Tia Zoe. Ela tinha reconhecido a menina quando a segurou.

- Ada? Veio comprar algum produto? Fazia dias que eu não te via, me conta como você está.

- Nossa, tia? Eu estou bem e com a senhora? Eu ando um pouco ocupada esses dias, por conta da paralisação das aulas nas redes públicas ando por aqui, pela rua... minha mãe vive a todo momento mandando eu fazer algo, é tão chato. Mas tenho que ajudar, senão eu sou mal falada.

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