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Malia

Me sentei com pernas de índio de frente para Amanda, Eduarda e Livia, contei toda a história e as três ficaram iguais a mim: com um pé atrás. Eduarda digitou algumas coisas em seu notebook e em seguida chegou uma notificação no meu celular, peguei e era uma mensagem dela.

── Envia esse link para ele e diz para ele abrir. — Duda falou. ── Vamos clonar o zap do colombiano!

Enviei a mensagem e na hora ele me respondeu.

── Gente, ele não caiu

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── Gente, ele não caiu. — Resmunguei decepcionada e ouvi um barulho vindo do notebook da minha amiga e a mesma abriu um sorriso largo.

── Caiu sim! Temos acesso não só ao WhatsApp do querido como ao Instagram também! Vai amiga, tua hora. — Falou me entregando o aparelho.

Arregalei os olhos, animada mas ao mesmo tempo com medo do que eu poderia vir a encontrar. Vasculhei tudo, tudo mesmo, não tinha nada! Inclusive a mensagem da menina tava pendente na DM ainda e era uma sequência de mensagens do tipo "preciso falar com você" "é importante" "tô com medo" e afins, porém ele não respondeu nenhuma.

── A mensagem da Maria Lya tá pendente, não tem nada, por que ele surtou e não deixou eu ver o celular dele? — Perguntei confusa e Eduarda me encarou.

── Até parece que você não conhece essa raça desgraçada que é homem, né Malia? Responde a Maria se passando por ele! — Amanda falou como se fosse algo óbvio.

── Não, troca a senha do Instagram dele antes. — Livia tomou a frente. ── Senão ele pode saber nosso plano! Ele acha que a gente clonou só o WhatsApp.

E eu fiz. Troquei a senha do Instagram dele e ativei a opção de desconectar de outros dispositivos. Que tóxico isso que eu tô fazendo! Após confirmar eu respondi a menina, que visualizou e começou a digitar no mesmo instante.

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Fiquei encarando a tela do notebook em choque, literalmente com um aperto no coração e com a sensação de traição presente dentro de mim

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Fiquei encarando a tela do notebook em choque, literalmente com um aperto no coração e com a sensação de traição presente dentro de mim. Nem perguntei de quantos meses ela está porque estamos namorando há cinco meses, para ela saber agora é porque foi depois ou dias antes do pedido e ambos seria um vacilo do caralho. Notei que as lágrimas começaram a se fazerem presentes nos meus olhos de forma involuntária e no mesmo instante Livia puxou do meu colo o aparelho e leu as mensagens, ficando boquiaberta.

── Não acredito! Mas será que é verdade? — Ela me encarou. ── Malia, eu nunca vou dar razão para homem mas a menina apareceu do nada. Vocês tem que conversar os dois!

No mesmo instante eu peguei meu celular e abri no chat dele, sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto enquanto a sensação de ódio me dominava. Vou aproveitar para chorar agora na frente das minhas amigas, não vou demonstrar fraqueza na frente dele!

 Vou aproveitar para chorar agora na frente das minhas amigas, não vou demonstrar fraqueza na frente dele!

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── Eu juro que eu não quero acreditar nisso. — Falei e senti Livia me puxar para um abraço, Amanda e Eduarda se entreolharam preocupadas.

── Que filho da puta! — Eduarda resmungou. ── Mas, Malia, quantos meses ela tá?

── Eu vou descobrir isso com ele agora, se for o caso de ter sido antes da gente namorar...

── Independente! — Amanda me encarou. ── Porra, o cara vai e te assume, fala mil coisas lindas, fala olhando no teu olho que te ama e no outro dia vai e come outra! Não foi infidelidade mas foi falta de caráter, você conseguiria casar com uma pessoa assim?

── Não! Porque eu fiz de tudo, tudo! — Contei. ── Gente... Foi só cinco meses, se contar o tempo que enrolamos fica quase um ano, onze meses. Por que tá doendo tanto sendo que nem é o término oficial ainda?

Ouvi o barulho da fechadura e fechei a boca, ele sabe que tem livre acesso para subir quando quiser, e eu também na casa dele. Sequei rapidamente minhas lágrimas porque eu sabia quem era, ao entrar, Richard encarou a cena das três sentadas no tapete, o notebook no meio e minhas amigas o encarando com cara feia e já deduziu tudo.

── A gente vai indo, qualquer coisa você nos liga, amiga. — Eduarda frizou enquanto se levantava.

Ao passarem, em fila indiana, ao lado do Colômbia, Lívia fez questão de empurrar ele com o ombro e o mesmo veio até mim.

── O que aconteceu? — Perguntou.

── O preço da fralda tá caro, né? — O encarei e ele franziu o cenho, confuso. ── Senta ai, vamos conversar porque você me deve uma explicação!

dama da noite, richard ríos. Onde histórias criam vida. Descubra agora