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Rapaz, eu prometi e cumprir. Eu falei que teria atualizações essa semana mas não quis dar uma data certa caso não desse tempo, mas consegui.

Espero que gostem!

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O som do tiro ecoou pelo tranquilo bairro, fazendo com que os clientes da padaria se agitassem em alarme. Andrea saltou da cadeira, seu coração martelando de pavor enquanto corria para a porta. Com mãos trêmulas, empurrou-a com força e saiu para o exterior.

Lá, no chão frio da calçada, encontrou Olivia caída, uma mancha vermelha se espalhando pelo tecido de sua blusa. O desespero tomou conta de Andrea quando ela se ajoelhou ao lado da irmã.

ㅡ Olivia! Meu Deus, Olivia! -  sua voz tremia enquanto tentava manter a calma, apesar do horror se desenrolando diante dela. - Fica comigo, por favor!

Olivia lutava para falar, seus lábios se moviam em um esforço silencioso, os olhos fixos nos de Andrea.

ㅡ Andrea... ligue... uma ambulância... -  sua voz era fraca, mas urgente.

Com dedos trêmulos, Andrea discou para o serviço de emergência, explicando a situação com pressa e desespero palpável.

ㅡ Precisamos de uma ambulância imediatamente! Minha irmã foi baleada!

Enquanto aguardavam a chegada dos paramédicos, cada segundo pareceu uma eternidade. Andrea segurava a mão de Olivia, seus olhos não desviando da face pálida da irmã. Quando a ambulância finalmente chegou, Andrea subiu apressadamente com Olivia, agarrando-se à esperança de que ela sobrevivesse.

No hospital, Miranda chegou rapidamente, seu semblante uma mistura tensa de preocupação e angústia. Ela encontrou Andrea na sala de espera, os olhos de ambas transbordando em lágrimas não derramadas.

ㅡ Andrea, o que aconteceu? - Miranda perguntou, sua voz tensa.

ㅡ Nós estávamos na padaria, conversando... Olivia foi atender uma ligação do lado de fora e... e então ouvi o tiro - Andrea soluçou, incapaz de conter o tremor em sua voz.  - Miranda, e se ela não sobreviver?

Miranda abraçou Andrea com firmeza, tentando transmitir a calma que ambas precisavam desesperadamente.

ㅡEla vai sobreviver. Olivia é forte. Vai ficar tudo bem.

Horas intermináveis se passaram até que o médico finalmente apareceu na sala de espera.

ㅡ Família de Olivia Benson?-  sua voz cortou o silêncio tenso da sala.

ㅡ Como ela está, doutor? - Andrea perguntou, a ansiedade cravada em cada palavra.

ㅡ A bala não atingiu nenhum órgão vital. Ela perdeu muito sangue, mas conseguimos estabilizá-la. Olivia vai precisar de tempo para se recuperar, mas vai ficar bem.

Um suspiro coletivo de alívio encheu a sala, Andrea apertou ainda mais a mão de Miranda, sentindo um peso ser retirado de seus ombros.

ㅡ Posso vê-la? -  ela perguntou ao médico, sua voz trêmula de expectativa.

ㅡ Apenas uma pessoa de cada vez - ele respondeu gentilmente. - Ela está acordada, mas ainda muito fraca.

Andrea entrou no quarto de hospital com um misto de alívio e apreensão. Olivia estava pálida, mas seus olhos se abriram ao ouvir a porta.

ㅡ Ei - Andrea murmurou suavemente, aproximando-se da cama com cuidado. - Como você está se sentindo?

ㅡ Como se tivesse sido atropelada por um trem -  Olivia brincou fracamente, tentando sorrir apesar da dor.  - Mas estou viva

Save Me - Mirandy Onde histórias criam vida. Descubra agora