CAPÍTULO 29

710 75 15
                                    

SIMONE

Fairte: — Quando você vai no cabeleireiro?

Simone: — Hm?

Eu estava concentrada em uma revista online que comprei semana passada que fala sobre política. Sou política? Ainda não. Quem sabe no futuro.

Fairte: — Cabeleireiro, quando vai?

Simone: — Por quê? Meu cabelo tá feio assim?

Fairte: — Porque eu iria com você. Não posso?

Simone: — Pode — Sorri — Quer ir hoje?

Fairte: — Hoje?

Simone: — Sim. Se quiser nós podemos ir agora.

Bom, lá fui eu com mamãe. Em falar em mãe, a queria pegou uma gripe horrenda na última semana que fiquei com medo de ir na Soraya, tanto que só chegava na casa dela, dava um beijinho e vinha para casa com medo de transmitir algo.

Cheguei e pedi o mesmo corte. Já estava na hora de cortar o coitado.
Mamãe pediu para eu ir na frente pois ela ia fazer hidratação também, então fui para a Soraya.

Simone: — Carinho? — Bati na porta — Paixão!

Ela me abre a porta… só de toalha.

Soraya: — Desculpa, estava tomando banho e o viado do Pedro me interrompeu ao invés de vir abrir pra você — sorriu.

Simone: — Volta para o teu banho, onça — comecei a rir.

Soraya: — Eu já terminei. Vou só trocar de roupa. Vem — Segurou minha mão e me levou para o quarto.

Ela vai se trocar na minha frente?
Ok, sou namorada e já vi tudinho, mas eu acho meio desrespeitoso ver, assim… Tudo… E… Que mulher boa.
Estava sentada na cama vendo ela escolher uma roupa, vendo aquelas costas bem desenhadas e a bunda exuberante.

Soraya: — Qual você acha melhor, essa… — Virou o corpo com uma camiseta por cima do corpo nu — Ou essa-

Interrompi assim que ela tirou a roupa de cima do corpo e os seios ficaram à mostra.

Simone: — Essa ganhou — Apontei.

Soraya: — Nem mostrei ainda…

Simone: — Mas seus peitos são tão… — observei eles, concentrada — lindos.

Ela deu um sorrisinho e veio em minha direção.

Soraya: — Eu te amo, sabia? — Sentou-se em meu colo.

Ela jogou as roupas para o lado, segurou minha cabeça e guiou meus lábios até os seus.

Pus as mãos em sua pele clara, mas levemente bronzeada pelo sol, peguei-a com jeito e a beijei. Beijei minha mulher com gosto, com tesão.
Meu coração acelerou, meu corpo deu uma leve estremecida e minha boca queria cada vez mais dela.
Seus mamilos roçaram pela minha camisa branca, contrastando o rosado dos seus seios entre o claro da minha camisa.

Enlacei minha mulher em meus braços e me cedi aos beijos. Sinto seu braço esquerdo por volta do meu trapézio e sua mão direita em meu queixo. Ela levanta meu rosto, quase que cravando suas unhas em meu queixo e olhando em meus olhos.

Soraya: — Você é minha.

Simone: — Eu sou sua. Só sua.

Ela sorriu com tom de safadeza e apertou ainda mais meu queixo.

Soraya: — Diz que é minha de novo, diz.

Simone: — Eu sou sua — Soltei sua cintura e segui meus palmos para seus seios, onde apertei com um pouco de força — Só sua.

Laços inesperados; o amor entre a guerra.Onde histórias criam vida. Descubra agora