capítulo 10

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— Você não vai levá-la! — digo, com raiva, colocando-me na frente de Kara. 

— Filhote Luthor, entenda: se Kara continuar aqui sem aprender a controlar seu lobo, ele vai matar ela— Jeremiah diz, com um tom sério. 

— Matar ela?! — pergunto, surpresa. — Não, eles têm uma boa ligação. Não há motivo para ele querer machuca ela. 

— Bom, isso era antes do lobo de Kara encontrar sua companheira. Eles vão precisar se acostumar um com o outro. Precisam entender que a companheira pertence aos dois — Jeremiah explica, sério, enquanto o corpo de Kara começa a levitar. — Infelizmente, minha filhote precisa aprender que encontrar a alma gêmea não é só sobre a marca — ele continua, me encarando diretamente. 

— Vocês vão poder se falar por mensagens, filhote, relaxe. Agora, seu pai me disse que você estava pensando em começar seu próprio império. É verdade? — Jeremiah pergunta, mudando de assunto. 

— Por quê? — respondo, ainda com raiva. 

— Ora, já que você vai fazer parte da família Zor-El, eu quero lhe dar uma das minhas empresas — Jeremiah diz, casualmente, como se fosse algo simples. 

— Sei... Nunca ouvi falar de uma empresa dos Zor-El — digo, desconfiada. 

— Bom, preferimos manter isso em segredo. Vou lhe dar nossa nova empresa. Ela atua na fabricação de armas, remédios e outros produtos. — Jeremiah tira um papel do bolso, desdobra e me entrega. — É só assinar, e será toda sua — ele acrescenta. 

— Ah, espera aí! Você está tentando jogar suas responsabilidades nos Luthors de novo! Jeremiah! — meu pai quase grita, indignado. 

— O quê? Claro que não! — Jeremiah responde, olhando para os lados como se procurasse uma saída. 

— Jeremiah... — meu pai diz, encarando-o firmemente. 

— Tá, tá... Talvez eu só esteja com preguiça de cuidar dessa empresa. Estou ficando velho e quero dar essa oportunidade para alguém da família. E veja só, temos uma Luthor na família agora. Então, por que não entregar a empresa a ela? — Jeremiah diz, olhando para mim. 

— Então você está com preguiça, ou essa empresa está lhe dando trabalho? — pergunto, desconfiada, enquanto olho para Kara. 

— Só preguiça, mesmo. Meus outros filhos não se interessam por ciência, e você parece gostar. Então, é apenas unir o útil ao agradável — Jeremiah responde com um sorriso. 

Suspiro, pego o contrato e assino. 

— Prontinho. Tem nossas duas assinaturas. Agora a empresa é toda sua — Jeremiah diz, enquanto se aproxima da porta com Kara levitando ao seu lado. — Não se preocupe, filhote. Vocês ainda poderão se falar. E você pode nos visitar. 

— Quando? — pergunto, esperançosa. 

— Ah... Daqui a dois anos — Jeremiah responde casualmente. 

— O QUÊ?! — grito, sem acreditar. 

— Bem, ensinar um lobo lúpus puro a se controlar leva tempo. É muito difícil — Jeremiah explica. 

Antes que eu pudesse dizer algo, ouço Kara resmungar suavemente: 

~Humm, Lena...~ 

Jeremiah suspira e me olha com seriedade. 

— A ligação de vocês é muito forte. Então me diga, Lena, vai esperar por minha filha? Ou vai seguir em frente? Não a culparia se desistisse, vivesse sua vida e permitisse que outros laços se formassem — ele diz, direto. 

— Vai ser difícil ficar longe de alguém que acabei de conhecer e por quem me apeguei tanto. Afinal, ela é minha alfa, e eu vou esperar por ela. Por favor, assim que ela acordar e puder falar comigo, peça para que me mande uma mensagem. Posso me despedir? — pergunto, sentindo um aperto no peito. 

Jeremiah abaixa o campo mágico que mantinha Kara flutuando, e eu me aproximo, tocando os pelos macios da barriga dela. 

— Até logo. Coma bem e tome banho, por favor... Eu... Eu te amo. Então volte logo para mim — digo, beijando sua bochecha. 

— Até logo, filhote Luthor — Jeremiah diz, enquanto começa a sair com Kara. 

— Como vocês vão embora? — pergunto antes que eles desapareçam de vez. 

— Somos Zor-El. Alguns de nós têm sangue de bruxo. Magia, claro. — Ele sorri, e um portal se abre na frente dele. — Até logo — ele diz, antes de atravessar o portal com Kara. 

Sinto meu pai tocar meu ombro, e olho para ele. 

— Esses dois anos vão passar rápido, filha. Afinal, você tem uma empresa para cuidar — ele diz, tentando me consolar. 

— Sim, tem razão. Mas você vai me explicar agora o que quis dizer com "os Zor-El que são a família real" — digo, encarando-o seriamente. 

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Pessoal, acho que esqueci de mencionar que vai ter um pouco dos tempos modernos na história. Desculpa por não ter avisado antes! Então, se aparecer algo relacionado aos dias de hoje, já sabem: tá tudo normal, ok? Kkkkkk 

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eu sou sua rainha Onde histórias criam vida. Descubra agora