Capitulo 11: Coisas a Dizer...

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Passou 2 meses desde do jantar entre o Gael e o Grego, as coisas entre os dois estavam mais para frente que antes, não oficializaram um namoro ou algo assim, mas dava para ver uma relação ali. Gael se encontrava olhando para a tela do celular a espera de uma mensagem, de Grego. A chuva lá fora estava constante e aquilo estava preocupando Gael, ambos tinham saído mais que o normal, Grego convidava Gael todo final de semana e como o garoto não era burro nem nada aceitava, não tinha ficado estranho desde do ocorrido com Theo, parece até que melhorou por mais que Gael não contou o que tanto queria guardar as sete chaves para si.
Passou uma hora, duas, três e nada de Grego mandar mensagem, o garoto pensou que o mais velho talvez tenha desisto, além do mais ele nem era tão interessante assim ao seu ver. Quando o menor menos esperou Grego estava na sua porta, todo molhado por causa da chuva.

- Meu deus! - Gael deu espaço para Grego passar esse que entrou e passou a mão nos cabelos molhados. - Oque faz aqui? Cadê seu carro? - perguntou, sua cabeça estava confusa era muitas perguntas a se fazer, mas primeiro foi pegar uma toalha para o maior se secar.

- Ele quebrou, e eu vim correndo. - Grego tirou sua camisa molhada e pegou a toalha e depois direcionou o olhar aos olhos do menor.

- Você veio? - perguntou encarando Grego, seu olhar tinha esperança e felicidade.

- Você me chamou. - falou Grego com um sorriso que não podia mais conter no rosto e foi ali que percebeu o quanto estava apaixonado, como amava aquele garoto, dizem que olhos não mentem, eles realmente não estavam mentindo. Grego jogou a tolha no sofá indo em direção ao garoto segurando sua nuca e o beijando, logo separando do beijo segurando o rosto do garoto. - Quero te dizer uma coisa. - Grego encarou as orbes castanhas do garoto que estavam a brilhar mais que o normal.

- Pode falar. - Gael apreciava a mão no seu rosto e seus olhos transbordaram alegria.

- Desde que eu te conheci eu sabia que era tu, seu jeito marrento e ao mesmo tempo delicado me fascinou. Quando eu te vi algo em mim mudou, eu senti meu coração acelerar, quando você chorou eu me senti tão inútil, eu queria acabar com quem te fez chorar e eu ia fazer se não tivesse me impedido aquele dia. Garoto eu queimaria o mundo por você, porque eu tô apaixonado por você, eu sei que pode parecer precipitado e tudo mais, mais eu vim correndo porque eu queria saber sua resposta. - Grego falava apreçado o nervosismo estava tomando conta junto com a ansiedade. - Você aceita namorar comigo, garoto? - perguntou a pergunta que queria tanto dizer.

- Sim! Sim! - seus olhos estavam cheios de lágrimas essas que foram limpas pelo polegar de Grego. - Eu tenho que te contar algo... - Gael engoliu em seco e abaixando a cabeça.

- Você sabe que não precisa me contar agora, se sente mal em falar seja lá oque for, quando estiver realmente pronto você pode me falar e eu vou estar aqui para ouvir você, mas não se force a algo que não está realmente pronto. - falou dando um beijo na testa do menor que suspirou aliviado. Ele sentia que tinha algo a dizer, mas não estava realmente pronto, não queria falar, não naquele momento, ele iria contar mas em outra hora.

- Obrigado! - Gael agradeceu com os olhos cheios de lágrimas.

[...]

Felipe estava mais uma vez acordando na cama de VH a relação deles era essa, para quem não sabia, mas como diz Carimbo "Quem sabe da gente? Ninguém." Era essa a relação deles, VH só estava ali na hora do prazer mas depois sai correndo como sempre, como o completo idiota que era.

- Oque faz na cama dele Felipe? - Giovana pergunta em um tom mais agressivo. Giovana era uma garota com quem VH andava pra cima e pra baixo para dizer que era a 01 dele.

- Eu moro aqui esqueceu. - Felipe diz levantando da cama. Não sei se era porque Vitor tinha sorte ou não mas Felipe estava de calça, e Giovana acreditaria nele, pelo menos era o que queria ou não.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora