003

1.3K 43 3
                                    

Caroline ferreira | 22
São paulo | Brasil

—Carol? – ouço a voz do meu pai chamando, logo grito de volta avisando que estava na sala.

— Filha, tu so faz o seu curso a parte da manhã certo? – Ele pergunta em tom de curiosidade se jutando ao sofa junto comigo.

— Sim pai, por que?

— Quer trabalhar? – Ele pergunta me fitando com os olhos pra saber minha reação.

Meu pai nunca me pressionou sobre emprego, mas também não quero viver nas custas dele, as vezes me sinto mal tendo 22 anos e não tenho um trabalho.

— Eu quero! Você sabe de algum?

— Eu to precisando de alguem com urgência, pra me ajudar em relação ao palmeiras e pensei em perguntar pra você, mas tudo bem se tu não quiser fazer, entendo completamente. – Abel fala com um tom de voz calmo.

Não era bem oque eu imaginava, nem o palmeiras eu acompanhava, mas eu realmente queria ter alguma noção de trabalho.

— Então pai, eu quero, mas, você não ia se importar de eu interagir com os jogadores? Bom ne, ja que eu iria trabalhar la.

— Entao carolzinha, é só você não ultrapassar os limites, confio em ti minha filha, mas tu não vai interagir muito com eles não, o máximo é pra dar alguma coisa, então você quer?

— Eu quero sim pai! Mas é exatamente pra que? Faz oque

— Então, meio que ajudar o cronograma deles, mas tu não vai ser a responsável, apenas alguem para ajudar por algumas semanas ok? – Meu pai pergunta, estranhei ele pedir isso a mim, mas to achando que ele ta me dando mais liberdade, então agarrei a oportunidade.

— Ok! Quando começo?

— Hoje. – Ele se assusta assim que dou um gritinho.

—Como assim hoje?

— Você vai agora comigo – Ele se levanta — vá se aprontar e te espero aqui, 20 minutos.

Como eu não entendi ainda ao certo oque iria fazer, decidi vestir um conjunto branco, basico, mas sempre linda!

Menos é mais!

— Pronto papito!

— 5 minutos de atraso, e carolzinha, não se arrume tanto pra ir pro ct – Ele liga o carro — Sabe, são um monte de homens safados, então faça esse favorzinho para seu pai.

— Ta ok, so não vou ir feia por ciúmes seu.

— Seria impossível você ir feia carol! Mas não exagere – Ele liga o carro e assim saímos.

Meu pai comprimenta todos, e me apresentando como uma funcionária que ficaria por algumas semanas, logo depois ele pediu para eu ir ajudar a moça dos cronogramas.

Acho que meu pai esta fazendo algum teste comigo, por que ele me chamaria assim do nada? E ele sabe que eu não tenho experiência alguma!

— Opa, eai carol! – Endrick bate na minha mão — Ta fazendo oque por esses lados?

— Agora to trabalhando aqui! Trabalhando entre aspas.

REBELDIA - Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora