REBELDIA - Richard Rios

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Caroline Ferreira | 22
São Paulo | Brasil

Estava a caminho do ct, não havia motivos para eu parar de trabalhar lá, e também, é só esse ano, se Deus quiser, ano que vem vou conseguir atuar na minha área.

Eu ja tinha refletido sobre todo o caos envolvendo eu e rios, e eu não sei se fiz certo de pedir um afastamento, eu to confusa, preciso de mais tempo pra pensar.

Achei que seria certo a gente parar por agora, antes que os sentimentos afloracem mais.

Mas eu ja estava muito entregue à ele, eu sinto saudades do seu toque, suas piadas, seu jeito, seu corpo, tudo me lembrava dele, me lembrava dos meus dias com ele.

Mas eu continuar ficando com o richard, significa danificar minha saúde mental, todos contra a gente, sem aprovação do meu pai, e eu amo o pai, não iria conseguir.

Só preciso de algumas semanas para poder esquecer o rios, tentar esquecer dele, e o pior, é que eu não sei qual é a opinião dele em relação a isso, se ele liga, ou não liga.

Nesse tempo que a gente teve, a gente nunca discutiu, não sei como ele é bravo, ou algo do tipo.

Não sei como tratar ele em público, espero que não fique travada.

Logo chego ao ct, e faço o mesmo de sempre, cumprimento todos que avisto.

Sinto uns olhares diferentes, olhares de dúvidas, acho que boa parte dos funcionários estavam se perguntando oque houve em relação aquela matéria, mas ninguém teve coragem de perguntar, então sigo em rumo, a sala de jessica.

— Bom dia carol. — Ela fala ao me ver passar pela porta.

— Bom dia.

— E aquele post todo lá? — Ela pergunta com olhar de curiosa.

Não tinha problema em falar, eu e a jessica, ja tínhamos desenvolvido uma relação amigável.

— Sobre mim e o rios? — Eu pergunto e ela afirma. — A gente saiu para comer como dois amigos, ai uma pessoa viu, tirou foto, e deu no que deu.

— E o chato do seu pai? — Ela pergunta.

— Reagiu "normal" ate. — Faço aspas com os dedos. — Pensei que ele iria surtar, mas nem tanto.

— Pelo menos ta viva. — Ela fala e eu concordo.

Logo inicio o meu trabalho, e coloco lana del ray no fone.

— Carol. — Jessica me chama, me fazendo tirar o fone.

— Oi?

— Preciso de um favor seu. — Ela fala. — Preciso que você vá entregar isso pro seu pai, eu ate iria, mas tenho que resolver algumas coisas.

— Tudo bem, eu faço isso por você, por onde ele anda?

Ela levanta os ombros, e sai apressada, agora vou ter que ficar caçando ele pelo ct todo.

Não queria ir no campo, uma parte dos jogadores estavam lá, mas havia a possibilidade do meu pai não estar lá, então deixei esse lugar por último.