010

1K 52 0
                                        

Caroline Ferreira | 22
São Paulo | Brasil

Chego no ct, no mesmo horário de sempre, e vou fazer meus afazeres, não cheguei a ver o richard, mas também não procurei por ele.

Logo deu o meu horário do intervalo, e fui pra mesma sala de sempre, acompanhada do meu notebook e um caderno, meus aliados.

Teria que armar uma apresentação, para apresentar na faculdade e estava meio em cima da hora.

Estava montando meus slides, ate que richard ja chega abrindo a porta da sala.

— Sabia que podia te encontrar por aqui. — Ele fala fechando a porta. — Estudando como sempre carolzita, um exemplo.

Dei um sorriso de obrigada depois de seu elogio.

— Tive uma dúvida, por que ninguém vem mais nessa sala? Sera que ela tem alguma coisa que nós não sabemos.

— Talvez você não saiba, mas isso não é uma sala de descanso. — Ele fala se deitando no chão.

— Ué, mas você ja disse pra mim, e ela tem ate alguns puff confortáveis e almofadas!

— Porque, endrick me indicou essa sala, e esses puff provavelmente foi os outros meninos, mas essa almofada, eu que trouxe, então nós próprios jogadores fazem essa sala de descanso. — Ele fala fechando os olhos. — Scarpa contou para Piquerez, que contou para endrick, que contou para mim, ai quando entrar um jogador novo, eu conto.

— Alias, como você soube dela? — Ele acrescenta.

— Parando pra pensar, eu realmente não lembro, acho que só entrei...

— Bom que não tem ninguém que nós atrapalhe aqui ne... em falar nisso, e ontem? — Ele pergunta.

— Ontem exatamente oque? Teve o evento, ai teve o jantar, ai teve seu momento filósofo, ai eu acabei caindo na suas gracinhas.

— Quero saber verdadeiramente, você gostou da minha gracinha de ontem caroline? — Ele pergunta meio timido.

— Calma ai, não me chama de caroline que ja ai é demais, mas sim, gostei da sua gracinha, se não tivesse gostado, provavelmente morderia sua língua de propósito.

— Nossa mas caroline não é seu nome. — Ele fala brincando. — Carolzita, acho que você devia passar num psicólogo.

— Oi?

— Essa sua agressividade, isso não é normal não, aproveita que aqui no palmeiras tem um Psicólogo. — Ele fala e eu dou o dedo para ele. — Tal pai, tal filha.

Dei risos de leve após seu comentário, eu e meu pai eramos tão iguais mas ao mesmo tempo tão diferentes.

— Ta livre pra depois daqui? — Ele pergunta.

— Depende. — Ele me olha com olhar curioso. — Depende do horário rios.

— Quando você sair daqui, ta afim de dar alguma volta por ai? Eu e você. — Ele disse com um sorriso tímido. — Se você quiser, passo na sua casa e te pego.

REBELDIA - Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora