8º Capitulo

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Dirigimo-nos até á feira, chegamos lá e eles estavam todos sentados numa esplanada que estava lá a beberem uns sumos, assim que nos viram chegar ficaram surpreendidos.

Gemma- Surpresa.- disse dando um grande sorriso.
Molly- Ai não acredito, a Gemma não nos disse que te ia buscar.- disse abraçando-me de seguida.
Eu- Ela não sabia se eu vinha, mas agora aqui estou eu.- disse dando em seguida um beijinho a todos, menos ao Harry, eu sei que devia ter dado mas assim ele percebe que não vou falar com ele e ignora-lo.
Niall- E então que tens feito nestes dias?- disse sorrindo para mim com aquele seu sorriso lindo.
Eu- Nada de especial, arrumando a minha vida principalmente.
Zayn- Ainda bem que vieste, já andavam a dizer que já tínhamos acabado.- solteu uma gargalhada.
Eu- Nunca vamos acabar não é namorado perfeito?- disse dando-lhe a mão e fazendo os outros todos rir, á exceção de Harry que parecia um zombie, ali sentado a olhar para o vazio.

Saímos dali e fomos dar uma volta pela feira, até que começou um concerto de uma banda lá da zona, andávamos por ali enquanto se ouvi a música, até que deixei de ver a Molly. Não liguei e continuei a comer o meu algodão doce com o Niall, enquanto andava de mão dada com o Zayn.
Gemma- San a Molly queres que vás ter com ela á zona do estacionamento.- disse.
Eu- Para que?- disse indo até mais perto dela.
Gemma- Não sei, só disse para te dizer isso.
Eu- E porque não me disse a mim?- disse estranhando.
Gemma- Ai samantha sei lá, não faças tantas perguntas, chata.- disse suspirando.
Eu- Tu estás bem?
Gemma- Claro que estou e para com as perguntas.- disse um pouco aflita.
Eu- Ok mãezinha.- disse dando-lhe um beijinho na testa dirigindo-me ao estacionamento.

Caminhei até lá, aquilo estava a abarrotar de carros e agora? Boa ideia a da Molly, parece que não as bate todas para mandar-me para aqui. Vi o carro do Harry e como sabia que ela tinha com ele fui até lá, podia ela estar lá. Assim que me aproximo do carro vejo uma pessoa encostada a porta, aquilo estava um pouco escuro mas só podia ser ela não é? Sorri com estes meus pensamentos. Dei a volta ao carro e quando me viro para a pessoa o meu sorriso desapareceu. Era o Harry, estava encostado a porta de braços cruzados a fitar o chão. Engoli em seco.
Eu- A Molly?
Harry- Está com os outros.- disse olhando para mim.
Eu- Não não está, eu vim aqui ter com ela e...- calei-me apercebendo-me do que estava a acontecer.
Harry- Vês até és espertinha.
Eu- Vou-me embora.- disse começando a andar.
Harry- Espera já que aqui estás ouve-me.- disse segurando o meu braço fazendo-me parar.
Eu- Para que? Para acabar como sempre acaba, já não há nada para falar percebe isso.
Harry- Então ouve-me e depois podes ir.
Ele ia começar a falar mas aproximou-se uma carrinha preta grande, de vidros fumados, e só senti a sua mão a empurrar-me para dentro do carro.
Eu- Pará, eu não quero ir a lado nenhum.- disse tentando sair.
Harry- Baixa-te e tenta manter a cara virada para baixo.
Eu- Mas estás parvo?- disse já chateada.
Harry- Paparazzis, eles não nos podem ver juntos.- disse ele apontando para o espelho retrovisor.

Ai é que me apercebi o que era, ele saiu do estacionamento a acelerar, ele que não era nada assim era calmo a conduzir, andamos ainda uns 10 minutos de um lado para o outro.
Eu- Não vens que não adianta andar-mos ás voltas.
Harry- Vamos por este atalho e despistamos-os.

Só joguei a mão á minha cabeça. Onde andávamos metidos, eu que não queria estar ao pé dele, estava agora metida num carro sozinha com ele a fugir aos jornalistas no meio do nada.
Eu- Tu ao menos sabes para onde vais?- perguntei já preocupada vendo só mato á nossa volta.
Harry- Não te preocupes tanto.- disse ligando o rádio, para ver se acalmava os ânimos.
Eu- Claro que não me preocupe, estou no meio do nada e ainda por cima sozinha contigo.- disse ironicamente
Harry- Já te disseram que falas demais?- disse a sorrir um pouco.

Nem lhe respondi, já me estava a tirar do sério com estas respostinhas de merda, é que são mesmo respostinhas dessas. Bufei e virei a minha cara para a janela, ele parou o carro, tivemos bem á vontade uns 20 minutos em silencio, só á musica do rádio ecoava naquele carro e talvez em muitos metros que nos rodeavam só de terra e arvores. Já me estava a passar mas não ia dar parte fraca.
Senti ele virar-se para mim, e finalmente quebrar aquele silencio.

Harry- Não sejas assim, tínhamos combinado ser amigos.
Eu- Mas eu mudei de ideias, e se não sabias que eu era uma pessoa de mudar de ideias ficas a saber. Eu não consigo ser tua amiga.- disse com os braços cruzados ainda sem olhar para ele.
Harry- Tenho saudades tuas.- suspirou
Eu- Lamento, eu não tenho saudades tuas.
Harry- Não é isso que me parece.- ajeitou-se no banco.
Eu- Parece-te mal.- olhei rapidamente para ele e desviei de novo o olhar.- Vamos embora se faz favor.
Estava-me a custar, queria sair dali mas por azar a única pessoa que me podia fazer sair dali era ele e só ele.
Harry- Oh San se tu não quisesses estar aqui sozinha comigo já estavas ai aos gritos.- levou a sua mão a um botão á nossa frente e trancou o carro.- E como não estás isso quer dizer que tu não queres mesmo ir embora daqui.
Eu- ohh Harry...a sério... eu....eu.- disse sem saber bem o que dizer.
Harry- San- sorriu- eu acho que tu estás com tantas saudades minhas como eu tuas.

Nem respondi o seu corpo logo se levantou vindo direito a mim, colando os nossos lábios de forma louca, eu ainda tentei desprender-me dele, a minha mão andava a procura do botão para destrancar o carro, mas por sorte claro não o encontrava, eu tenho uma sorte nestas coisas -.-
Senti o corpo dele levantar-se do banco e vir até ao meu lado, sem nunca parar de me beijar, a sua mão desceu até ao banco fazendo este ir para trás ficando deitado e o seu corpo cair sobre o meu, as suas mãos desceram até ás minhas ancas e as minhas mãos como que por impulso foram até ao seu pescoço rodeando-o e os meus dedos entrando no seu cabelo. O nosso beijo era apaixonado e intenso, as coisas estavam a aquecer quando o Harry começa a querer tirar a minha camisola, eu cedi e senti-o sorrir o que me fez sorrir também, senti-o tirar primeiro o meu cachecol mandando o banco de trás fazendo de seguida o mesmo com a minha blusa. Desviei os nossos lábios um do outro e tirei a blusa dele também, fazendo-o rir.

Eu- Estás a rir do que?- disse ainda sem me aperceber do que estava prestes a acontecer naquele carro.
Harry- Nada nada.- levanto logo a sua boca ao meu ombro dando-lhe beijos.

Passou para o meu pescoço, as minhas mãos passavam pelos seus abdominais, ele estava diferente, o seu corpo tinha mudado, ele sempre foi um pouco trabalho mas notava-se agora que ele tinha crescido nestes dois anos, desci com as mãos mais um pouco até ao seu cinto retirando-o e a seguir as calças. Reparei que ele olhava para mim, vendo bem o que tinha mudado em mim assim como eu á pouco o admirei vendo também como tinha mudado, a curiosidade apoderou-se de nós como é normal, há dois anos que não estávamos assim tão íntimos. As suas mãos percorreram todo o meu corpo, dava para ver que ele o conhecia bem, ele tirou os meus calções com a minha ajuda, fazendo com que ficássemos ambos de roupa interior. A sua boca desceu um pouco até á minha, ele percorreu o contorno dos meus lábios com a língua, fazendo-me voltar trás no tempo, o mesmo tinha acontecido na nossa primeira vez, ele tinha feito o mesmo.

Eu- Ainda tem lembras?
Harry- Nunca me vou esquecer.

E assim a sua língua entrou mais uma vez na minha boca, eu estava a ceder e por mais que me custe admitir eu não o queria parar, era como que uma despedida que nunca tivemos. Estávamos ali, sem saída aquilo ia acontecer, o espaço era reduzido, mal nos conseguíamos mexer mas mesmo assim ia ser especial como sempre o foi, sempre que o fazíamos era como que uma primeira vez o que me fazia apaixonar cada vez mais por ele.
Senti o Harry a sorrir, ele começou a desapertar-me o soutien, tirou-mo e começou a beijar e a morder os meus seios, eu soltei um gemido de prazer ao sentir o seu membro já duro a tocar na minha perna, tirei-lhe os boxers também, as mãos dele percorriam todo o meu corpo e as minhas mãos estavam nas costas dele eu arranhava-o para me conter, ele pôs as mãos dele nas minhas cuecas e tirou-as, estávamos finalmente nus.
Ele começou a penetrar, foi logo forte e fundo, aquilo estava a ser selvagem, havia ali uma necessidade obvia de nos queremos sentir um ao outro, necessitávamos dos nossos corpos unidos mais uma vez, ambos gemíamos de prazer, até que senti uma coisa quente dentro de mim...o Harry saiu de cima de mim e sentou-se ao meu lado.

Never Too Late /h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora