11º Capitulo

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Eu-Estou. - respondi seca.
Harry-Não parece.- disse sentando-se ao meu lado no sofá.
Eu- Mas estou. É só uma chuvazinha, não há de ser nada - nesse momento houve outro trovão e eu encolhi-me toda escondendo a cara.
Harry- Ah, vá, tem calma, vai passar.- abraçou-me de lado.
Eu- Eu tenho medo.- disse tremendo.
Harry- Eu sei, já te conheço mas não tenhas. - puxou-me mais para ele.
Eu- E agora como vamos ter com eles?- disse olhando-o por cima da manta.
Harry- Acho que não vamos poder ir, estava a dar nas noticias que as estradas e as ligações telefónicas estão cortadas, parece que vem aí o temporal.
Eu- Obrigadinha por me dizeres isso.
Harry- Desculpa.- disse rindo.- queres comer alguma coisa? Acho que está sopa no frigorifico.
Eu- Sim pode ser.- ele levantou-se.- Espera eu não quero ficar aqui sozinha.
Harry- Anda vamos os dois.- agarrei-me a ele, a luz piscou.- é melhor ir buscar umas velas. Ficas bem aqui?
Eu- Sim.- sentei-me na cadeira da mesa.

Ele foi rápido, depois da nossa feia discussão não me apetecia estar a levar com a cara dele, mas não tinha mais hipóteses. Acendeu as velas, a luz piscou mais umas 3 vezes até se desligar por completo, já estávamos a comer, á luz das velas romântico né? Mas neste momento queria tudo menos estar assim, o medo estava-se a apoderar de mim a cada trovão, parecia que estavam mesmo por cima da nossa casa. Ele levantou a mesa, pegou numa vela e veio até mim.

Harry- Queres vir dormir comigo? - olhou diretamente para mim.

Olhei para ele nos olhos e não respondi.

Harry -Vá lá San, não sejas parva. Desculpa tudo o que disse sabes que expludo e digo coisas que não quero.
Eu- Mas mesmo assim magoam.
Harry- Quando estou zangado aquilo que digo não se escreve já devias saber.
Olhei para ele.
Harry- Vamos esquecer as merdas todas por uma noite e fazer com que fiques segura, pode ser ?

Baixei a cabeça e pensei nisso tudo. Eu estava realmente com medo. Uma noite não são noites certo? Tinha que ser.

Eu-Não penses que esqueço tudo o que disseste.- respondi pronta e levantei-me.
Harry-Eu sei. - deu-me a mão. - Anda.

Ambos subimos para o quarto dele.
Harry- Queres o pijama?
Eu- Se não te importares.
Ele foi até ao meu quarto e trouxe-mo, eu vesti-o ali mesmo, só me apetecia meter na cama. Deitei-me bem na pontinha da cama virada para o lado contrário dele. Ele deitou-se de barriga para cima. Ouvia o respirar.
Ainda não me sentia totalmente protegida. Pudera, eu estava num canto da cama, ele estava noutro, era como se tivesse sozinha. Virei a cabeça para ele e ele não tirava os olhos de mim. Parecia que implorava. Suspirei, virei-me totalmente para ele e pousei a cabeça no peito dele, aconchegando-me. Bem melhor. Ele sorriu.

Harry -Sabes que eu te amo. - murmurou.
Eu- Harry, por favor.

Harry-Não. Tu sabes bem que eu te amo. E só a ti. E eu não me esqueci do que disseste lá me baixo.
Eu- Pois saiu-me.- disse escondendo a cara.
Harry- É verdade?
Eu- Sim.- disse a medo.
Senti-o sorrir e deu-me um pequeno beijo na testa.
Suspirei mais uma vez, agora estava segura. Levantei o rosto e o meu olhar cruzou-se com o dele. Aproximou-se de mim e ia-se aproximando até os nossos lábios se tocarem e formarem um beijo perfeito. Ele pôs-se em cima de mim e suportou todo o seu peso. Ficámos uns bons minutos. Lentamente tirei a sua camisola e senti os lábios dele formar um sorriso.
Senti as suas mãos entrarem por dentro da minha blusa, só com o seu toque eu me arrepiei, as suas mãos no meu corpo era algo familiar. Tirou-me todo o pijama assim como eu fiz com ele, nossas peças estavam espalhados pelo quarto, e ali estávamos nós. A sua boca descia varias vezes ao meu pescoço dando suaves beijos, o seu perfume fazia-me descontrair por completo, o seu cheiro agora estava em mim, a sua boca desceu até ao meu umbigo enquanto uma das suas mãos estava no meu seio.
A mão dele passou pela minha minha silhueta e o seu corpo estava totalmente colado ao meu, o que me fez gemer. Senti o seu membro na minha perna, as suas mãos desceram até as minhas cochas abrindo-as um pouco, ele levantou-se e penetrou deixando o seu corpo cair sobre o meu enquanto se movimentava, movimentos doces e rápidos, eu gemia junto ao seu ouvido, enquanto ele me beijava o ombro. Fechei os olhos enquanto as minhas mãos estavam no seu cabelo, ele beijou-me. Gemia o seu nome assim como ele o meu. Senti-o parar ambos tínhamos chegado ao orgasmo. Deitou-se ao meu lado e coloquei minha cabeça sobre o seu peito suado, movimentavam-me ao ritmo da sua respiração rápida, após um pouco assim, com a respiração já controlada, puxei o lençol para cima tapando-nos. Por incrível que pareça a chuva já mal se ouvia.

Harry- Eu odeio-te por me fazeres amar-te tanto.- soltei um riso, e assim adormecemos.

Never Too Late /h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora