70- manipulações

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Chegamos em casa de noite, então já dei um banho nas meninas e coloquei-as para dormir

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Chegamos em casa de noite, então já dei um banho nas meninas e coloquei-as para dormir. Apesar de ser noite, já era quase meia-noite. Eu estava exausta, mas feliz por estarmos de volta a Tóquio. Assim que coloquei Charlotte e Ana na cama, meu celular vibrou.

Era uma mensagem dos meninos, Jacob e Tom, me convidando para um almoço. Fazia tempo que eles não viam Charlotte, e pensei que seria uma boa oportunidade para todos se reconectarem. Aceitei o convite e fui tomar um banho.

Quando saí do banheiro, já de banho tomado e arrumada para dormir, vi Jack mexendo no meu celular.

Jack — Então você vai sair com eles amanhã?

Não sei por quê, mas o tom de voz de Jack me assustou. Me deixou insegura, com medo.

Angel — Sim, eles querem ver a Charlotte. Faz tempo que não a veem.

Jack se levantou, seu rosto uma máscara de frustração e raiva mal contida.

Jack — Angel, acho que você está ficando doente de novo.

Angel — Doente? O que você quer dizer com isso?

Jack — Acho que sua síndrome de Estocolmo está voltando. Não vê que eles estão tentando manipular você de novo?

Senti um frio na espinha. Jack nunca tinha falado desse jeito comigo antes. Ele se aproximou, seu olhar frio e calculado.

Jack — Vou ter que te levar no psicólogo. Mas você sabe que com isso pode perder o direito de ver Charlotte, né?

Angel — O que você está dizendo, Jack? Eu sou a mãe dela!

Jack — Sabe como é. Se nós nos separarmos, eu consigo a guarda dela. Você não tem condições de cuidar das meninas se estiver doente.

As lágrimas começaram a brotar nos meus olhos. Como ele podia dizer isso? Como ele podia me ameaçar dessa forma?

Angel — Jack, por favor, não faça isso. Eu só quero que Charlotte veja os pais dela.

Jack — Eles não são bons para você, Angel. E eu não vou deixar que destruam o que temos. Você precisa entender isso.

Comecei a chorar, sentindo-me mais perdida e confusa do que nunca. A imagem de Jack como meu salvador estava se desmoronando diante dos meus olhos.

Angel — Eu... eu não sei o que fazer.

Jack — Confie em mim, Angel. Estou cuidando de você e das meninas. Não deixe eles entrarem na sua cabeça.

Ele me puxou para um abraço, mas em vez de me confortar, me senti presa. Aquelas palavras, aquelas ameaças... finalmente comecei a ver quem realmente era Jack.

Angel — Talvez você esteja certo. Eu preciso pensar no que é melhor para as meninas.

Jack — Isso, meu amor. Eu estou aqui para você. Sempre estive.

Lágrimas do arrependimento Onde histórias criam vida. Descubra agora