Epílogo

82 6 0
                                    

Estávamos no parque com as crianças, já tinha se passado 5 anos desde o acontecimento do hospital

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estávamos no parque com as crianças, já tinha se passado 5 anos desde o acontecimento do hospital. O sol brilhava entre as árvores, iluminando os rostos felizes de Ana, Charllote e Kaio enquanto corriam e brincavam na grama. O som das risadas deles preenchia o ar, e eu não podia deixar de sorrir ao vê-los tão cheios de vida.

Tom - Como eles cresceram, não é, Jacob?

Jacob - Sim, cada dia que passa, parecem mais independentes. Ana está se saindo tão bem na escola, e Charllote também. E o Kaio... nosso garotinho está cada vez mais esperto.

Eu observei Kaio, com seus cinco anos, correndo atrás das irmãs. Ele tinha a energia de um furacão, sempre curioso e cheio de perguntas. Ver os três juntos, tão unidos, me trazia uma sensação de paz, mas também fazia meu coração apertar.

Tom - Nesses cinco anos, passamos por tanta coisa... mas conseguimos seguir em frente. O trabalho está indo bem, conseguimos manter a empresa estável, e apesar de tudo, conseguimos proporcionar uma vida feliz para as crianças.

Jacob assentiu, seu olhar se perdendo por um momento, como se estivesse revivendo todas as lembranças que compartilhamos. A dor do passado ainda estava ali, mas tínhamos aprendido a viver com ela, a encontrar alegria nos pequenos momentos, como este.

Jacob - Angel deve estar orgulhosa de ver o quanto eles cresceram, o quanto estão fortes e felizes.

Tom - Sim...

Deixamos o silêncio cair entre nós por um instante, observando as crianças se divertirem.

Quando o sol começou a se pôr, eu chamei as crianças.

Tom - Venham, já está na hora de ir para casa!

Elas correram até nós, rindo e ofegantes, e nós as abraçamos, sentindo o calor do amor que construímos juntos. Enquanto caminhávamos de volta, com Kaio nos ombros de Jacob e as meninas segurando minhas mãos, eu sabia que, apesar de todas as incertezas, tínhamos algo sólido, algo que ninguém poderia tirar de nós: nossa família.

E com isso, seguimos em frente, carregando tanto as memórias quanto as esperanças para o futuro.

Depois que chegamos em casa, pedimos para as crianças irem tomar banho enquanto Tom e eu fomos para a cozinha preparar um lanche

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois que chegamos em casa, pedimos para as crianças irem tomar banho enquanto Tom e eu fomos para a cozinha preparar um lanche. A rotina diária sempre nos trazia essa sensação de conforto, e ouvir o riso das crianças ecoando pela casa fazia tudo parecer perfeito.

Tom preparou alguns sanduíches enquanto eu colocava suco nos copos. Era simples, mas exatamente o que precisávamos depois de um dia no parque. Assim que as crianças terminaram o banho, chamamos elas para virem comer.

Jacob - Venham, o lanche está pronto!

Ana, Charllote e Kaio se sentaram à mesa, ainda cheios de energia, enquanto nós servíamos o lanche. Ver os três juntos, tão felizes, enchia meu coração de gratidão. Depois de lancharem, mandamos as crianças irem brincar no quarto.

Jacob - Agora vão brincar um pouco, mas não façam muita bagunça, tá bom?

As crianças correram para o quarto, e Tom e eu subimos para o nosso. Fechamos a porta, tiramos as roupas e entramos juntos no chuveiro, deixando a água quente lavar o cansaço do dia. E foi ali, naquele espaço íntimo, que nossos corações se acalmaram de verdade.

Jacob - Eu te amo, Tom. Cada dia com você é um presente.

Tom - Eu também te amo, Jacob. E amo o que construímos juntos.

Naquele momento, abraçamos Angel, que estava ali, conosco, como sempre esteve desde aquele dia no hospital. Nós a beijamos suavemente, sentindo toda a conexão que nunca se perdeu.

Jacob - Angel, você não tem ideia de como foi difícil... de como foi difícil acreditar que você não estaria mais aqui conosco.

Angel - Eu sei, Jacob, mas eu lutei para voltar. E agora estou aqui, com vocês, e não vou a lugar nenhum.

Nosso abraço se apertou, e o amor entre nós três parecia mais forte do que nunca. Havia uma gratidão silenciosa, um reconhecimento mútuo do quanto cada um significava para o outro.

Depois do banho, nos arrumamos e Angel foi terminar algumas coisas do trabalho. Eu e Tom a observamos com um olhar de orgulho e admiração. Ela era uma guerreira, uma sobrevivente, e sabíamos o quanto ela lutou para estar onde estava.

Mais tarde, fomos todos para a sala. As crianças estavam animadas, e decidimos pedir uma pizza para o jantar. Sentamos juntos ao redor da mesa, conversando e rindo, enquanto a vida fluía com uma naturalidade que, em outros tempos, parecia impossível.

Enquanto comíamos, não pude deixar de pensar em como aquele dia no hospital mudou tudo. Foi o pior momento das nossas vidas, ver Angel lutando entre a vida e a morte. Os médicos fizeram tudo o que podiam, e por um momento, parecia que a esperança havia acabado. Mas então, contra todas as probabilidades, ela voltou para nós.

O processo de recuperação foi longo e difícil. Angel passou meses em reabilitação, e cada pequeno progresso era celebrado com lágrimas e abraços. As crianças foram incríveis, compreensivas e carinhosas, sempre ao lado da mãe. E Tom e eu... bem, nós nos apoiamos um no outro, firmes em nosso amor por ela.

Agora, estávamos aqui, vivendo um dia de cada vez, mas sempre gratos por cada segundo juntos. Terminamos a pizza e as crianças correram para o sofá, se aninhando entre nós. Era um daqueles momentos que eu sabia que guardaria para sempre.

Jacob - Nós somos uma família forte, e nada vai nos separar.

Angel - Eu amo vocês. Não sei como seria sem vocês ao meu lado.

Tom - Nós também te amamos, Angel. Para sempre.

E assim, encerramos a noite, com as crianças adormecendo em nossos braços, enquanto o calor do amor e da união nos envolvia. O livro pode ter terminado, mas a nossa história estava apenas começando, mais forte e mais bonita do que nunca.

Fim.....

Lágrimas do arrependimento Onde histórias criam vida. Descubra agora