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LISA POV

Ao entrar naquele cômodo a onda de nostalgia me afundou em um mar de memórias

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Ao entrar naquele cômodo a onda de nostalgia me afundou em um mar de memórias.

Eu não achava aquele lugar um lar.
Mas querendo ou não meu pai havia trazido tudo o que era meu - que estava na antiga casa - para cá.
Estava tudo em seu devido lugar e tudo limpo.

Andei até meu closet, onde ele havia colocado minhas roupas.
Passei a mão em casa roupa, vários moletons de tons escuros. Blusas largas, shorts variados. Calças largadas.
Ri ao ver uma calça oq deveria ser de pijama do Patrick com o Bob esponja.

Olhei mais a fundo no closet e vi um objeto que era meu refúgio, meu fone de ouvido.

Mais a fundo vi meu antigo telefone, um iPhone cinco. Sorri ao o ver.

– Relíquia – ri sozinha.

O peguei e toquei em seu botão Power, como eu imaginei, descarregado. O peguei e coloquei no bolso do meu moletom indo até minha mala no canto do quarto, peguei o meu carregador e coloquei no smartphone antigo.

Depois de tais atos, decidi tomar uma ducha.

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Eu estava deitada naquela cama daquele quarto, atualizando as poucas horas que haviam se  passado para Rosie através de mensagens e ela fazia a mesma coisa, falando sobre Jisoo e sobre os seus pais que ela já estava matando a saudade de ambos.
Estava no telefone me comunicando através de mensagens quando alguém bateu na porta do quarto entrando em seguida.

Era meu pai.

Ele entrou no cômodo um tanto emocionado, mas só ver que eu estava o olhando logo secou suas lágrimas.

– Está bem, pai? – perguntei me sentando no colchão.

– Estou bem, querida! – falou um pouco emocionado – é só a saudade de você falando mais alto. – riu olhando para os seus próprios pés – Filha... – ele olhava para mim – Você pode me dá um abraço? – perguntou hesitante.

Percebi pela sua linguagem corporal, seus pés estavam juntos, quase que grudados, sua fala hesitante fazia combo com sua expressão e seus braços que estavam colados ao lado de seu corpo.

Um lado de mim, dizia que aquilo que ele estava sentindo era culpa do quê ele fez no passado e que eu não tinha nem que o ouvi, mas outra parte de mim - a molenga - pedia para da um alívio em seu peso, já que faziam seis anos que ele não vai sua primogênita, sua única filha.
Decidi ouvir a segunda.

Me levantei de minha cama e fui até seus braços e fiquei próxima de seu corpo sem mover mais nada. Logo senti seus braços me rondando e apertando meu corpo. Nostalgia me atingiu, muito antigamente era assim que ele me abraçava.
O abraço do papai era a melhor coisa que existia, era onde nós podemos nos esconder dos nossos vários problemas, onde seus problemas se tornam pó e aqueles braços em volta de si automaticamente se tornam seu lar, seu porto seguro. Onde você descansa depois de um rotina exaustiva.

𝕆ℕ𝕃𝕐 𝔽ℝ𝕀𝔼ℕ𝔻𝕊     𝕁𝔼ℕ𝕃𝕀𝕊𝔸Onde histórias criam vida. Descubra agora