Uma paixão adolescente mal acabada, assunto más terminados, ambas as partes se distanciam; Mas por uma armadilha do destino, seis anos depois irão se reencontrar. Estariam maduras o suficiente para enfrentar tais obstáculos posto pelo destino?
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Flashback
Hoje era dia de avaliações acadêmicas. Só de pensar nessa frase um suspiro sai por entre meus lábios. Se tem uma época de um período de trezentos e sessenta e cinco dias que eu não suporto, está aí o período de avaliações acadêmicas.
Ah, mas por que?
Primeiro, tenho que estudar um conteúdo horrível, que nem a professora sabe o que aquilo significa ou deixa de significar.
Segundo, a Nini fica muito agitada nesse período de avaliações, e certamente me sinto culpada ainda mais por ver ela mais ansiosa e agitada do que costumava ser. Já que ontem ela não conseguiu nem pegar em nenhum caderno, já que anteontem bebemos comemorando a saída de Jayze e no dia seguinte estávamos com uma ressaca danada, então restava agora - horas antes da nossa chegada a escola - para ela estudar, eu não dou a mínima para essa provas inúteis, se minha nota estiver vermelha não tem ninguém para brigar mesmo.
Estava sentada em sua cama, enquanto a via andar em círculos no seu quarto. Ela falava e replicava o conteúdo de todas as avaliações que teríamos. Sempre que eu tentava falar algo - para tentar acalmar ela ou ajudar a mesma - ela me falava dizendo que eu nem sabia da matéria, ou só mandava um cala a boca grosseiro.
Ela estava assim desde o dia em que nos beijamos, me surpreendo com a deixa de me deixar ficar aqui em seu quarto. Nos últimos dias ela tem me tratado assim, e eu nem sei a causa.
Suspirei fundo, só me restava observar ela.
– Pare com isso! – ela parou com a folha em suas mãos e direcionou o olhar para mim.
– O que você quer que eu faça? – perguntei me levantado e abrindo meus braços em dúvida.
– Sei lá, Lalisa! Porque não consegue ficar quieta, garota? Eu preciso saber isso aqui... – Não aguentava mais a mesma ladainha.
Me aproximei dela enquanto ela falava sei lá o quê, a segurei pela laterais de seu rosto e selei nossos lábios.
Depois de algum tempo, nos separamos e agora quem respirou fundo foi ela.
– Vai embora. – ela falou sem olhar nos meus olhos – É isso que eu quero. – olhou em meus olhos.
Aquilo ardeu no meu peito, novamente indiferença.
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– Aqui está. – entreguei o papel que me avaliava academicamente para a mulher mais velha.
