Capítulo 13

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mentiras em teus lábios

Aida 

"não havia amor entre nós, e jamais haverá – pelo menos o que eu presumia que as pessoas queriam dizer quando falava de amor."

- Corte de Espinhos e Rosas, Sarah J Maas

Eu estava na clareira encostada em uma pedra escrevendo em meu caderno e criando coragem para voltar na minha antiga casa para ver o que sobrou depois do crime, desde o dia em que mandei ele ir embora faz uns dias que não recebo sua visita em meu quarto e muito menos recebi nenhum de seus presentes malucos e nem vi sua presença em qualquer canto que eu fosse, apenas um dia, um único dia eu senti aquela brisa gelada beijar meu rosto, no dia em que vim para clareira chorando.

Eu me levantei e me recompus e fui andando pelo caminho que fazia até minha antiga casa. Assim que cheguei a frente da casa, o vento estava parado, não havia ninguém por perto e havia uma faixa da polícia que cobria a entrada da casa e as janelas, eu as rasguei e entrei, o cheiro de morte subiu no ar e queimou meu nariz, as lembranças tomaram conta do meu corpo e lagrimas insistiram em cair dos meus olhos, mais rapidamente eu as enxuguei e disse para mim mesma que nunca mais iria chorar por aquela situação, andei pelos cômodos e quando cheguei na sala vi a mancha de sangue enorme que estava na parede, disseram que minha mãe foi encontrada pregada a parede como cristo e em baixo do seu corpo havia uma grande poça de sangue com restos de pele e músculo da sua sola do pé que haviam sido arrancadas. Ele havia feito isso por mim, havia me vingado. Olhei em volta e vi a escada que levava para o andar de cima onde se encontravam os quartos, a escada também tinha manchas de sangue seco, o carpete assim como alguns dos móveis estavam quebrados ou desgastados, disseram que a casa tinha se tornado uma cena de filme de terror, assim que subir as escadas uma sensação de medo tomou conta de mim como se eu fosse ser abusada novamente.

Abrir a porta do meu quarto e vi uma verdadeira bagunça, algumas coisas estavam destruídas, havia sangue na cama e era possivelmente o meu, o meu computador tinha sido levado pelos policiais para a casa de Caleb depois que foi periciado, outros objetos meus de estudos e livros foram comprados novamente e o que deu para pegar foi entregue pela polícia após a perícia na casa de Caleb. Procurei por todo o quarto o livro de capa escura que foi aonde havia começado tudo pela minha liberdade e eu nem saiba o que era aquele livro, ele não estava em parte alguma, a polícia deve ter levado, ele se perdeu no mundo e no espaço tempo.

 Procurei por todo o quarto o livro de capa escura que foi aonde havia começado tudo pela minha liberdade e eu nem saiba o que era aquele livro, ele não estava em parte alguma, a polícia deve ter levado, ele se perdeu no mundo e no espaço tempo

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Fui a lanchonete da cidade sozinha, mesmo, sem companhia, pois eu precisava voltar a ter minha vida, enquanto esperava meu lanche com suco de limão, um rapaz sentou ao meu lado no balcão. Ele era de tamanha beleza, sua pele branca refletia em contrate com suas tatuagens e seu cabelo preto, os olhos pareciam duas jabuticabas de tão pretos que eram, ele sorriu para mim perguntando se poderia sentar ao meu lado e eu disse que sim e voltei a minha atenção ao meu livro em cima do balcão.

O Chamado da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora