∅5

87 3 32
                                    

[

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

[...] eu teria morrido esmagada se não fosse pelo encapuzado.

—Está bem?-Perguntou comigo nos seus braços.

Naomi: Estou, mas quem é você?

—Não importa agora. Vamos sair daqui!

Naomi: Pra onde você vai me levar? Eles morreram mesmo?-Perguntei vendo a torre desabada enquanto o encapuzado corria pelos galhos.

—Sim, eles morreram. Se importa com a vida deles?

Naomi: E você? Se importa comigo pra está me levando contigo ou vai me manter em cárcere privado?

—Você vai ver quando chegar.

Naomi: Não!

—Fica quietinha que quando eu chegar te dou um pirulito pop ou algodão doce.

Naomi: Iruka-sensei disse pra eu não aceitar doces de estranhos.

—Eu estranho? Você não lembra de mim? Eu te peguei no colo quando você nasceu.

Naomi: Por acaso, você é meu pai pra ter me pegado quando eu nasci?

—Deus me livre ser seu pai.

Naomi: Então, ainda assim você é um estranho.

Fiquei alguns segundos calada e depois perguntei:

Naomi: Por que está com esse capuz, por acaso vai assaltar um banco?

—Já fiz isso.

Naomi: Eu também.

—Já assaltasse um banco?-Perguntou preocupado.

Naomi: Não um banco, mas uma barraca. Eu também estava usando um capuz, só não estava com essa máscara de pirulito, aliás, por que você não tira ela?

—Porque eu não quero.-Respondeu sem paciência.

Naomi: Por que você está se escondendo? Acho que você é meu pai e não quer que ninguém saiba pra não ter que pagar pensão?

—Eu não sou o seu pai, tá?

Naomi: Deixe-me ver seu rosto.-Disse já com a mão na sua máscara para tirá-la.

—Saí!-Deu um tapa na minha mão.

Naomi: Aí!

—Já estamos chegando.

Fiquei quieta até chegarmos numa casa que ficava bem escondida.

—Chegamos. Evite ser tagarela e curiosa, isso pode enfurecer o chefe, depois te recompenso com algum docinho no jantar.

Ele me colocou no chão e abriu a porta no mesmo instante em que segurava a minha mão. Me surpreendi com a quantidade de pessoas que estavam reunidas na sala. Todos estavam calados até um rapaz de cabelos laranjas e com piercings quebrar o silêncio:

The Warriør AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora