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Depois que tinha conseguido sair do meio daquela confusão, puxei a Beatriz para canto um reservado.

Mayla: que história é essa de da sua palavra pra eles?

Beatriz: Mayla, já tá resolvido. Deixa isso pra lá. Eles não vão mexer contigo e tu não vai entrar no caminho deles.

Mayla: resolvido pra quem? - cruzei os braços. — você tá mentindo pra mim, e eu tenho o direito de saber onde tô me enfiando.

Beatriz: isso é um assunto meu, ce não tem nada a ver com isso, então fica de boa.

Olhei bem pra ela.

Mayla: ce tá envolvida com esses bandidos?

Beatriz: Que? - deu um meio sorriso. — eu não, tá maluca?!

Ela tava mentindo. Aquele sorriso sem jeito entregou ela.

Beatriz: eu contornei a situação, o hg não vai mais encher o teu saco. - me sacudiu de brincadeira. — vamo aproveita a festa vai. - saiu me puxando para o meio do pessoal que estava na sala.

Como diabos eu ia conseguir me divertir sendo o meu sequestrador e a raça dele estava no mesmo local que te eu.

Mayla: eu vou subir, vou jogar uma água no rosto.

Beatriz: quer que eu vá junto?

Neguei.

Sair desviando das pessoas e fui para o meu quarto.

Mayla: ah não gente, no meu quarto não, cara.

Um casal tavam transado na minha cama, e eu nem conhecia.

Mayla: eu vou entrar naquele banheiro e quando eu voltar eu não quero mais vocês aqui.

Fui para o banheiro, liguei a torneira da pia e enfiei o meu rosto dentro da pia.

Molhei meu rosto alguma vezes, desliguei a torneira, peguei uma tolha e sequei.

Me olhei no espelho enquanto secava meu rosto, respirei fundo.

Eu não voltaria lá pra baixo nem ferrando.

Coloquei a toalha no lugar e sair do banheiro, voltando para meu quarto.

O quarto já estava vazio. Fui até a porta do quarto, empurrei a porta pra ela fechar sozinha e dei as costas indo para cama.

Não escutei a porta fechar.

Bufei.

Mayla: droga! - me virei pra poder fechar a porta novamente.

Hg: só nas entoca, meu potinho de ouro? - estava segurando a porta.

Engoli seco.

O mesmo entrou para dentro e fechou a porta atrás dele.

Mayla: o que ce tá fazendo?

Refém do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora