Fiquei esperando a Bia na casa dela, como o combinado.Por algum motivo, que não descobri qual era, o suco ainda permanecia aqui.
Suco: o que é, mina? Quer pergunta alguma coisa?
Mayla: na verdade, eu quero, o que tu ainda faz aqui?
Suco: tô te fazendo um favor.
Mayla: que favor?... eu não te pedi nenhum tipo de favor.
Suco: cê vai me agradecer depois. - deu ombros.
A Bia tava demorando um pouco.
Antônia: minha filha, você não quer um suco?
Neguei.
Mayla: muito obrigada, mas não precisa se incomodar.
Suco: eu quero.
Olhei pra cara dele que nem ardia.
Antônia: tá na geladeira, pode pegar.
Suco: quê isso tia, sou visita!
Antônia: tu já deixou de ser visita à muito tempo.
Ele resmungou alguma coisa, mas saiu em direção a cozinha.
Escutei a porta da frente abrir.
Mayla: até que enfim, Bia. Já tava desistindo de esperar.
Xxx: não é a Bia não, é a mulher do homem que ce tava de papinho!
Revirei os olhos.
Era só o que me faltava.
Mayla: não estava de papinho com o seu marido, estava resolvendo um assunto.
Luana: que assunto, posso saber? - cruzou os braços.
Mayla: não é da tua conta.
Luana: como é?
Suco: o que tu tá fazendo aqui, Luana? - saiu da cozinha.
Luana: colfoi suco, virou cão de guarda da patricinha ai.
Suco: Luana, pega teu beco que é melhor pra tu, hg não vai gostar nada nada de saber que tu ta intimidando os outros.
Luana: não tô intimidando ninguém. Tô te intimidando, mina?
Mayla: você vai precisar de muito mais pra mim intimidar!
Meu Deus, a onde que eu tô com a cabeça.
Luana: como é mina?
Fiquei calada, mas não abaixei a cabeça.
Suco: cuida Luana, já te passei a visão, o hg não vai gostar de saber que tu veio aqui, e tu sabe muito bem como ele fica.
Luana: eu não quero mais te ver aqui, mina.
Beatriz: virou dona do morro e eu não fiquei sabendo, Luana? - entrou dentro da casa.
Luana: ela já tá avisada.
Beatriz: Ô Luana... - coçou a cabeça. — cê pode mandar lá na tua casa, mas aqui quem manda sou eu. Então a Mayla vem quando ela quiser, ponto. Agora você não é bem vinda na minha casa, nunca foi, então faça o favor de se retirar da minha casa.
Suco: vamo Luana, eu vou te levar até o hg.
Luana: tenho duas pernas, sei anda muito bem sozinha.
Saiu cuspindo fogo. Mas atrás o suco também saiu. Assim ficando apenas eu, a Bia e a tia dela.
Mayla: essa mulher doida!
Beatriz: eu te avisei que ela era doida. Pegou cisma com a tua cara.
Mayla: eu nao posso fazer nada a respeito. - dei ombros. — mas e você, eu quero saber de você, o motivo de você não tá indo para faculdade, bonita?
Ela riu.
Beatriz: isso é só saudade?
Mayla: só eu e a Alana, a gente não vive muito tempo ali dentro.
Gargalhou.
Beatriz: não se preocupa que amanhã tou de volta.
Mayla: assim espero. Você tá cheia de trabalhos atrasados.
Beatriz: eles vão ter que relevar, faltei por motivos de urgência.
Mayla: que são?
Beatriz: a tia Antônia não tá muito bem de saúde...
Mayla: vocês tão precisando de algo?
Beatriz: Não. Não precisa se preocupar.
Mayla: certeza?
Assentiu.
Ela não quis falar sobre o assunto, então não levei para frente.
E sobre os remédios da dona Antônia eu já tinha resolvido, mas não também não iria falar.
Depois de mais alguns minutos de conversa, voltei para minha casa.
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Refém do morro
FanfictionA Mayla é uma estudante universitária, filha de deputado federal.