ATENÇÃO: Esta obra é uma ficção baseada em VOZES DA MINHA CABEÇA, inspiradas por mitologias e crenças sem vínculo verídico religioso.
Entretanto, contudo, porém, todavia(rsrs), é uma história com forte apego aos princípios cristãos. Não possui hot...
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bonitinha. Eu esperava algo muito mais desafiador. O que Mihai viu nessa menina? –A mulher indagava ao se levantar dando de ombros. -Não achei grande coisa. Mihai vai mesmo vir até aqui resgatá-la?
-Não tenha dúvida Amara. Ela está diferente de como era antes, mas sua essência ainda o atrai –Era a conhecida voz de Elrik que saia das sombras daquela casa abandonada.
Ainda atordoada, Yuná juntou as peças desde que havia sentido uma forte dor na cabeça e provavelmente havia desmaiado. Ela foi sequestrada e Elrik era o traidor.
-Você... –Ela tentou falar, mas até sua mandíbula doía. –O que está tramando supervisor?
Elrik se aproximou e deu uns tapinhas nas costas de Yuná que só percebeu naquele momento que estava totalmente amarrada.
-Eu não tramei nada, apenas ajudei. Está tudo bem? - ele perguntou sincero.
-Como pode ver Elrik... Não está.
-Ora não fique sentida comigo. Veja bem, eles queriam te dar para o góin lhe devorar. Eu não deixei. Isso não é bom?
-Como pode ser tão sínico!?
-Minha querida alma brilhante... Você não sabe de nada. Agora eu aconselho ficar quietinha. Logo, logo, Mihai vai aparecer para salvar o dia.
Tudo ficou escuro de novo e Yuná sentiu ser erguida do chão e levada para algum lugar abaixo no subsolo já que cheirava terra molhada.
-Ela não é a mesma de antes com certeza. Não abriu meu apetite. –Reclamava Ogue.
- Seu apetite é o menor dos problemas agora, gigante. O importante é Mihai aparecer e sozinho! –Amara refutava. –É bom que ele venha.
-Eu já disse que ele virá. Como irão recebê-lo?
-Isso é comigo! – Respondeu Amara.
Yuná foi colocada em uma cadeira estofada, bem macia até. Foi novamente desvendada, porém a luz ambiente do salão em que se encontrava não era tão clara quanto à luz do dia lá fora. Rapidamente suas vistas se acostumaram com o ambiente e pôde discernir que estava em um salão típico de festas, semelhante ao baile de formatura da escola pré-vida, tochas estavam acesas e um estranho fogo roxo crepitava aquecendo suavemente o lugar. Várias mesas estavam espalhadas e haviam muitas almas estranhas acomodadas em um claro sinal de espera para alguma coisa que iria acontecer. Todos estavam armados com armas peculiares e diferentes das que ela viu no campo de treinamento.
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