ATENÇÃO: Esta obra é uma ficção baseada em VOZES DA MINHA CABEÇA, inspiradas por mitologias e crenças sem vínculo verídico religioso.
Entretanto, contudo, porém, todavia(rsrs), é uma história com forte apego aos princípios cristãos. Não possui hot...
Mihai estava inerte de barriga para baixo jogado ao chão quando foi encontrado. Rael o desvirou e observou que uma ramificação de veias negras havia tomado conta de seu corpo. Com os dedos ele afastou as pálpebras de Mihai e observou que seus olhos estavam completamente enegrecidos. Não havia córnea, não havia pupila.
-Ele foi envenenado. –Rael disse pesaroso.
-Com o que? Nunca ouvi falar de nenhum veneno possa nos ferir. –Perguntou Gavril tentando manter a calma.
-Injetaram água do mar de Tehom nele.
-Você está brincando?
Gavril empalideceu. Aquela não era uma boa notícia. Ser envenenado pela essência de Tehom poderia significar duas coisas: Ou ele sucumbiria ao vazio, ou Tehom teria uma porta de entrada para encarnar e finalmente ter uma forma. Um corpo.
-O que vamos fazer?
Rael se levantou deixando Mihai cuidadosamente deitado.
-Precisamos falar com Jaden. Precisamos de nosso Pai. Eu não posso curar esse nível de envenenamento.
-Até alcançarmos o Pai, Tehom já terá tomado conta da sua alma.
Rael concordou com pesar.
-Então não sei o que fazer Gavril. Realmente eu não sei. Nós deveríamos ter vindo à luta ao invés de ficarmos vigiando se Tehom sairia do abismo do mar ou não.
Interrompendo o diálogo dos dois, um facho de luz de inúmeras cores e frequências emergiu de algum lugar na cidade atingindo os céus. De lá de cima, no final da luz, várias figuras etéreas e translúcidas voaram pelos céus seguindo diversas direções. O barulho que faziam era semelhante ao de risos e comemorações.
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Gavril e Rael se entreolharam sem saber o que estava acontecendo, mas não tiveram um mau pressentimento.
Passos de alguém se aproximando deixaram os dois em alerta até um deles reconhecer quem se aproximava:
-DEBBY! –Gavril se animou.
Ele correu para ela que o recebeu de braços abertos e uma aura calorosa vermelha emanou dela abraçando-o de volta.
-Gavril! Nós vencemos. –Ela informava com lágrimas nos olhos.
-Vencemos o que? –Ele parecia confuso.
-Derrotamos o góin! NÓS VENCEMOS!!! HAHAHAHA –Ela comemorava em uma alegria contagiante.
-Como assim? –Rael perguntava ao sem deixar o corpo de Mihai.
-Oh! Olá Rael. Há quanto tempo!
-Olá Debby. –Rael sorria forçado.
-Yuhan matou o gigante!
-YUHAN? –Perguntaram em uníssono.
-Sim. Eu matei Ogue.
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