𝓛 ouis de Pointe du Lac, um herdeiro renegado de uma poderosa família, está em uma situação desesperadora, precisando urgentemente de um emprego. Ao aceitar uma oferta da Lioncourt Enterprises, ele não pode ignorar o fato de que era completamente d...
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𝓛 ouis acordou em uma cama.
Levou um momento para ele perceber que não era a sua. Os lençóis de cetim foram uma revelação, suaves contra sua pele em vez do algodão de sempre. Ele se mexeu neles enquanto se orientava, lembrando do que aconteceu antes de adormecer, juntando as peças. Lentamente, ele se sentou. Ele estava usando um robe, nu por baixo. Ele tinha que estar no quarto de Lestat — Louis não conseguia imaginar onde mais poderia estar. Certamente parecia o estilo de Lestat: lençóis vermelho-sangue, decorações curiosas e artefatos históricos nas paredes, tudo caro e mais chique do que qualquer coisa que Louis estava acostumado.
O próprio Lestat não estava em lugar nenhum.
Cuidadosamente, percebendo o quão dolorido ele estava, Louis deslizou para fora da cama. Ele não viu suas roupas em lugar nenhum, mas havia um par de chinelos colocados ordenadamente ao lado da cama. Eles combinavam com seu robe, então ele os colocou e saiu do quarto. Suas pernas pareciam gelatina, e ele traçou sua mão ao longo da parede para se equilibrar enquanto caminhava por um corredor alinhado com pinturas e prateleiras elegantes antes de chegar na sala de estar.
Lestat estava sentado no sofá com seu tablet aberto, tomando uma taça de vinho e vestido com um robe preto e dourado. Ele olhou para cima quando ouviu os passos de Louis, e seu olhar mergulhou no corpo de Louis. Louis lutou contra o desejo ridículo de segurar o robe mais apertado sobre o peito, como se Lestat não o tivesse visto nu várias vezes.
— Eu não sabia onde você morava. — ele disse, como uma forma de explicação.
— Obrigado. — Louis respondeu, dando um passo hesitante para dentro da sala de estar. Ele estava quase surpreso que Lestat tivesse se incomodado de trazê-lo para casa. Ele esperava que Lestat simplesmente o deixasse lá.
Os sofás pretos ficavam de frente para uma parede de janelas amplas com vista para a cidade, e claramente era dia, o sol estava brilhando forte em um céu sem nuvens.
— Que horas são? — Louis perguntou, sentindo-se um pouco em pânico. Ele deu mais um passo para dentro da sala de estar.
— Dez horas. — Lestat respondeu, o canto da boca se erguendo. — Bela adormecida.
Os olhos de Louis se arregalaram. — Hoje não é sábado...
— Eu disse que você está de folga, não se preocupe. Não é como se isso importasse. Você se reporta diretamente a mim, de qualquer forma.
Louis franziu a testa. Ele se sentou em uma poltrona a uma distância de Lestat. — Não vai parecer suspeito, nós dois saindo de folga no mesmo dia?
O meio sorriso de Lestat se transformou em um sorriso aberto. — Você é tão adorável. Achando que todo mundo já não sabe.
Louis ficou vermelho brilhante. — Eles não sabem.
— Claro. — Lestat disse facilmente. — Mandei suas roupas para a lavanderia. Devo voltar em breve. Tem café da manhã no balcão.
