𝓛 ouis de Pointe du Lac, um herdeiro renegado de uma poderosa família, está em uma situação desesperadora, precisando urgentemente de um emprego. Ao aceitar uma oferta da Lioncourt Enterprises, ele não pode ignorar o fato de que era completamente d...
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𝓛 ouis estava olhando de soslaio para o calendário de reuniões de Lestat para a semana, tentando encontrar espaço para encaixar mais uma reunião, quando um alerta apareceu lembrando-o de uma em cerca de dez minutos. Ele pegou o telefone para avisar Lestat. Lestat atendeu soando distintamente como se tivesse acabado de acordar de um cochilo.
— Preciso que você tire alguns minutos. — ele disse antes de desligar, então Louis vestiu seu blazer e preparou seu laptop.
Quando Lestat surgiu, passando a mão pelo cabelo, o que só conseguiu deixá-lo mais bagunçado, Louis pulou para segui-lo pelo corredor até a sala de conferências. A maior parte do departamento já estava reunida, e Louis sentou-se em seu assento habitual ao lado para poder configurar seu laptop e notebook. Quando a reunião começou, ele já estava ocupado fazendo atas.
A reunião se dissolveu em um vai e vem bem rápido, como eles costumavam fazer. Eles estavam discutindo o destino de um de seus grupos de teatro, que tinha consistentemente tido um desempenho ruim. O debate era sobre se valia a pena continuar a pressionar, ou se o grupo deveria ser dissolvido e os recursos redirecionados para outro lugar. Quando eles começaram a discutir, Louis começou a anotar apenas os pontos pertinentes. Na maioria das vezes, eram apenas os mesmos pontos que eram reciclados repetidamente, pois todos se recusavam a ceder.
— Os números não mentem. — insistiu Santiago. — Meu relatório deixa isso claro. Eles estão perdendo dinheiro, todos eles. Eles foram um investimento desperdiçado. Ninguém mais quer teatros com temática de vampiros. Isso é tão anos 80.
— Secretário Louis. — Lestat interrompeu de repente. Ele tinha estado quieto até agora. Louis se assustou e quase deixou cair sua caneta, não esperarando ser chamado.
— Sim, senhor?
— O que você acha?
— O que eu acho? — Louis repetiu, piscando. A sala de conferências inteira se virou para olhar para ele. — Sobre os teatros?
Lestat assentiu, perfeitamente sério. — Devemos descartar a ideia ou persistir?
— Oh. — Louis vacilou. Ele não precisava pensar muito; sua opinião já estava formada desde o começo da reunião. — Oh, bem, não acho que devemos desistir deles ainda.
Todos que estavam do lado de Santiago pareciam irritados, Santiago principalmente.
— Senhor... — Santiago começou a dizer, mas Lestat o interrompeu.
— Você pode explicar seu raciocínio?
— Hum, sim, senhor. — Ele limpou a garganta um pouco nervoso. Todos estavam olhando para ele, mas ele tentou se concentrar em Lestat, como se estivessem apenas conversando. — Acho que temos que levar o contexto em consideração. Se você olhar para os locais de todos os quatro teatros, todos são áreas bem movimentadas. Não sei se você já foi ao bulevar principal, mas há mais teatros do que lojas de conveniência. Eu não diria que eles estão preparados para o fracasso, mas você não pode julgar seus lucros em comparação a um teatro como o Comédie Française, que fica em um local exclusivo.
