𝓛 ouis de Pointe du Lac, um herdeiro renegado de uma poderosa família, está em uma situação desesperadora, precisando urgentemente de um emprego. Ao aceitar uma oferta da Lioncourt Enterprises, ele não pode ignorar o fato de que era completamente d...
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ℰles chegaram em New Orleans em uma tarde de terça-feira. Louis se retirou para seu quarto de hotel logo após eles chegarem lá, uma vez que Lestat confirmou que não precisava dele por enquanto. Ele terminou a agenda de Lestat para a viagem e então adormeceu com suas roupas ainda vestidas, deitado em cima das cobertas. Ele foi acordado por batidas insistentes na porta. Quando ele tropeçou para fora da cama, esfregando os olhos, ele percebeu que as batidas vinham da porta conectada — a do quarto de Lestat.
Ele a destrancou e a abriu. Lestat se aglomerou no batente da porta, vestido elegantemente com uma roupa mais ousada do que a que ele usava naquela manhã — sua gola estava aberta, seus cabelos soltos.
— Qual o sentido de uma porta conectada se você a tranca? — Ele sorriu encantadoramente. — Você estava tirando uma soneca? Vou ligar para o restaurante e dizer que chegaremos um pouco atrasados.
Louis franziu a testa. Levou mais de um minuto para registrar. — Oh! A reserva do jantar. Mas o que eu tenho a ver com... espera. Eu sou o outro convidado?
Lestat parecia completamente entretido enquanto observava Louis absorver isso. — Com quem você achou que eu iria?
— Não sei. Pensei que fosse um encontro ou algo assim. — Ele soou mais petulante do que pretendia.
Lestat se inclinou, seu sorriso ficando um pouco mais perverso e encantado. — Você estava com ciúmes?
Louis se inclinou para trás. — Vou me arrumar.
— Vista-se. — Lestat gritou para ele antes de fechar a porta. Louis não a trancou.
Ele tinha embalado uma roupa extra, uma bonita, só para o caso de algo acontecer. Você nunca poderia planejar tudo em uma viagem de negócios — toda vez que Louis estava em uma, ele era convidado para um jantar extra ou uma festa extra. Ele vestiu a camisa de seda e calças justas e colocou a cabeça pela porta. Lestat estava descansando em uma cadeira com o telefone colado no rosto.
— Estou pronto. — Louis chamou. Então ele fechou a porta e foi esperar no corredor.
Lestat surgiu, e seu olhar se arrastou da cabeça de Louis até seu dedão do pé. — Bonito. — ele disse, seus olhos azuis agora um pouco mais escuros, e a intensidade de seu olhar o fez corar.
Louis se virou, acelerando em direção ao elevador. — Vamos. — Seu coração estava batendo anormalmente rápido, seu corpo esquentando.
O elevador, felizmente, chegou imediatamente. Mas quando as portas deslizaram para fechar, Lestat estava apertando-o, mãos cercando sua cintura, pressionando-o contra a parede. A respiração de Louis falhou e ele evitou seu olhar, encarando seu ombro.
— Você tem uma cintura tão fina. — Lestat refletiu. Louis colocou as mãos no peito, como se quisesse afastá-lo. Ele não prosseguiu. — Qual é o problema? — O nariz de Lestat roçou sua bochecha. — Você vem se fazendo de difícil. Você continua correndo para fora do escritório antes que eu consiga te pegar.
