XIII

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Capítulo XIII

𝓝 o dia em que Louis retornou para casa, ele recebeu uma ligação de um número desconhecido enquanto estava no meio de uma descompactação

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𝓝 o dia em que Louis retornou para casa, ele recebeu uma ligação de um número desconhecido enquanto estava no meio de uma descompactação. Esperando que fosse spam, ele respondeu com um ausente: — Sim?

— Louis.

Ele reconheceu a voz desde o primeiro tom e ficou paralisado sobre sua mala.

— O que diabos você pensa que está fazendo, trabalhando para alguém como Lestat?

Louis não ouvia a voz da mãe desde o dia em que ela o expulsou. Só Daniel é quem vinha sendo incomodado por ligações dela. Sua mãe não o contatou nenhuma vez. Louis esperava que continuasse assim.

— Boa tarde para você também, mãe.

— Não brinque comigo. Pensei que eu tinha criado você com algum senso de moral. Você está jogando tudo isso fora para trabalhar com alguém como ele?

Louis sentou-se lentamente na cama. Ele ainda não tinha decidido se deveria ficar chateado ou apenas perplexo. — Você está me contatando pela primeira vez em meses para me dizer que não gosta do meu chefe e do meu trabalho?

— O que mais eu deveria fazer quando todo mundo está me ligando para me perguntar por que meu filho é secretário de um bastardo francês obscuro? — Sua mãe zombou em pura descrença. — Um secretário! Eu mesma mal acreditei.

— Bem. — Louis começou, seu tom medido. — Caso você tenha se esquecido, você me expulsou com nada além das minhas roupas do corpo. Eu eventualmente teria que conseguir um emprego se quisesse comer.

— É melhor você trabalhar numa droga de lanchonete do que lá. Você tem alguma ideia de como isso me faz parecer?

— Você me expulsou. — Louis repetiu. Ele não tinha certeza se deveria rir ou chorar. — Você me disse que nunca mais queria ver meu rosto. O que estou fazendo da vida deveria ser completamente irrelevante para você.

— Bem, não é, é? Não quando você está jantando com metade dos meus associados.

Desta vez Louis riu. — Eu não tinha dinheiro para comer, mãe. Tive sorte de conseguir um emprego que me mantém vivo. Sua opinião sobre isso não faz absolutamente nenhuma diferença para mim. Eu me importo mais em colocar comida no meu estômago do que com o que seus associados pensam de mim.

— Por que você acha que eu te deserdei? — A voz da mãe dele esfriou. — Está claro para mim que você não dá a mínima para sua aparência. Pelo menos tenha a decência de não me fazer parecer uma pessoa ruim.

Louis massageou as têmporas e percebeu que nem estava tão bravo assim. Ele só estava cansado. — Sabe, você parece confusa sobre o que quer. Você me expulsa, mas liga para Daniel para negociar uma maneira de me trazer de volta. Você me diz que não quer nada comigo, e agora me liga para dizer que não gosta do meu trabalho. — Ele suspirou, levantando-se para continuar a desempacotar. — Vou deixar claro para você. Eu também não quero nada com você. Por favor, nunca mais me ligue.

Ele desligou e jogou o telefone na cama. Então ele olhou para ele por um longo momento. Dóia mais do que ele achou que doeria, e dóia menos do que ele achou que iria doer. Era gratificante perceber que ele tinha conseguido seguir em frente. Que ele estava bem sem sua mãe e sem seu dinheiro. Que ele poderia ser alguém sem ela.

Mas, ao mesmo tempo, ela ainda era sua mãe. Uma mãe que tinha deixado claro o quão pouco ela respeitaria quem seu filho realmente era.

Louis não sabia o que fazer com tudo aquilo. Mas ele supôs que ninguém nunca saberia. Tudo o que ele podia fazer era continuar fazendo o que era melhor para ele. Tudo o que ele podia fazer era continuar sobrevivendo e esperar encontrar a felicidade ao longo do caminho.

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𝓞 ғғɪᴄᴇ ᴛᴏ ʜᴇᴀʀᴛ - ʟᴏᴜɪs & ʟᴇsᴛᴀᴛ Onde histórias criam vida. Descubra agora