A "verdade" (parte 1)

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Agora eram meia noite e dez, Erick estava sentado no balcão de um pequeno bar tomando sua bebida enquanto falava com Milena ao telefone. Milena pareceu um tanto desconfiada do Tom de voz de Erick pela sua voz.
— Espere... Oque você quer dizer com "eu não vou querer saber", Erick?...

Erick começa a suar frio e fica meio nervoso.
— Ah, então, sabe... É que eu.. Assim...
— Erick, não minta para mim.. Eu estou preocupada. Você foi pego?

Erick suspira e sua perna começa a tremer debaixo da mesa por causa da ansiedade, ele rapidamente pensa em uma desculpa. Ele ri, claramente de nervoso, antes de falar.
— Ah.. Hé, então, pego? Tipo, eu fui-.. Talvez... Mais ou menos-... Oh minha nossa! Meu celular está acabando a bateria, me desculpe mesmo, Milena. É uma pen-.
Ele desliga a ligação sem mais nem um rodeio e suspira aliviado antes de começar a rir escondendo o rosto no braço. Algumas pessoas no bar olham para Erick rindo do nada, mas então apenas o ignoram.

Erick toma um grande gole da bebida do copo, acabando com ela. Ele se vira para o bartender antes de fazer outro pedido.
— Ei, com licença, moço. Vocês tem wisky aqui, não tem?
O bartender sorri e responde.
— Claro que sim, senhor. Algum gosto específico?
— Não, eu quero apenas uma garrafa do wisky mais forte que vocês tiverem, por favor.
— Claro, um minuto por favor.

O bartender caminha para dentro do estoque antes de voltar com o wisky de Erick. A garrafa era detalhada e muito bonita, o wisky deveria ser muito bom.
— São 20€ da bebida que o senhor estava bebendo antes e 170€ do wisky mais forte que temos, ele é o melhor daqui. 190€, por favor.
— Claro, sem problemas. Aui está. Vou acreditar na sua fala sobre este wisky.
Erick entrega uma nota de 200€ e o bartender devolve seu troco.

Erick sai do bar com seu wisky na mão. Ele fica muito ansioso enquanto caminha para casa, ele decide abrir o wisky e provar um poquinho quando está a apenas alguns passos de casa.
Ele abre o gargalo da bela garrafa antes de dar uma bicada no wisky. Ele sente uma sensação de formigamento e queimação em sua garganta enquanto engole o wisky, ele fecha os olhos com força antes de tossir um pouco.
— Uau! Caralho, acho que nunca tomei algo assim! Hoje eu durmo num passe de mágica.

Cinco minutos depois,  Erick chega à sua casa. Ele abre a porta e a fecha antes de tranca-la. Ele joga a roupa de lado e coloca uma calça de pijama, ficando sem camisa. Liga a TV e coloca em um filme qualquer que pareceu interessante a primeira vista.
Ele pegou a garrafa de Wisky e começou a beber enquanto o filme se desenrolava. Ele foi dando uns goles aqui, outros lá... Até que o filme chegou na metade, e a garrafa já havia acabado! Ele estava tontinho, sem muita noção das coisas.
Ele pegou seu celular e quando olhou as horas, agora eram 01:45 da madrugada. Ele geme enquanto deita sua cabeça para trás, olhando para cima. Sua cabeça doída e suas vistas rodeavam e giravam, isso começou a ficar um tanto engraçado para Erick, ele começou a rir de sua visão distorcida... Ótimo, ele estava bêbado.

Ele joga a garrafa de lado e se estica em seu sofá. Ele começa a pensar, ele pensa e pensa por alguns minutos, até que se levanta. Cambaleando, custa chegar ao banheiro. Ele entra e assim que olha o espelho percebe como estava uma bagaça.
Cabelos bagunçados das vezes que esfregou a cabeça enquanto pensava na morte da bezerra, olhos caídos e uma cara de abobado que só Deus. O pior de tudo nem era seu estado, mas sim sua visão que distorceu isso tudo.
Erick começou a rir de como parecia um palhaço se olhando no espelho. Ele aproxima seu rosto do espelho, apoiando suas mãos na pia e inclinando a cabeça enquanto tinha um sorriso idiota estampado em seu rosto.

— Eei~ Amigo, que cara é essa compadre?
Ele soluça antes de continuar.
— Você tá horrível, sem ofensas.
Ele ri de novo, então para de sorrir e tenta firmar sua visão na sua imagem do espelho. Ele consegue focar um pouco sua visão, mas então assim que olha para o pescoço á baixo, vê marcas de mordidas e chupões espalhados por todos os cantos.
Ele distorce sua expressão parecendo um tanto confuso.

— Hein, mas que merda... O que caralhos é isso?...
Ele pensa mais um pouco e assim acaba se lembrando de algumas horas mais cedo, ele se lembra de Arthur e do que aconteceu.
Erick arregala os olhos e suas bochechas ficam rosas, enquanto esquentam, quando lembra de como ele gemia e estava aproveitando e realmente.. Gostando... Daquilo. Ele ficou paralisado no lugar, olhando para o espelho igualzin um abestado.
(Humilhar o Erick: ✅)

Ele acabou soluçando novamente, isso o fez acordar e voltar à realidade. Ele pegou seu celular novamente e a primeira pessoa que pensou em ligar foi Milena. Ele discou o número de Milena e fez isso repetidas vezes até ela atender, ele realmente queria falar com ela. Seu lado tagarela precisa contar isso para alguém.

Enquanto isso na casa de Milena, ela estava à dormir pacificamente, tendo um sonho maravilhoso, onde nadava no dinheiro e seu rosto era exibido na TV. Até que de repente é acordada pelo toque de seu celular, ela pula da cama antes de pegar seu celular, e um pouco mal-humorada, responder.
— Oh céus, o que você quer a essa hora? São  simplesmente DUAS HORAS DA MADRUGADA, pateta! Não pensas que eu estava dormindo?

Do outro lado da linha, Erick, com sua voz tonta e meio boba por estar bêbado.
— Milena... Milena?.. Ei! Milenaaa! Heheh. Eu vou na sua casa, já estou chegando.. Boa noite.
Milena quase engasga com a fala de Erick. E antes que pudesse responder Erick desliga a ligação e sai de casa.

Milena fica meio em que estado de choque, antes  dela voltar à realidade com um estralo em sua mente. Ela suspira e não pode fazer muito já que Erick estava claramente bêbado.
Alguns minutos depois, não muito, Milena escuta uma batida agressiva em sua porta, obviamente era Erick. Ela caminha até a porta antes de abri-la e ser recebida por um doido bêbado, sem camisa, com uma calça de pijama e meias pretas nos pés.
— Caramba, quantas latinhas você bebeu, hein?...

Erick chega entrando na casa de Milena antes de se jogar no sofá e colocar um braço na testa, fazendo drama enquanto falava.
— Ah, Milena, minha querida amiga do coração... Eu realmente preciso te contar a verdade!
Ele diz com alguns intervalos durante a frase, parecendo tentar processar o que estava falando.

Milena da um sorrisinho de canto, então decide entrar na onda da embriaguez de Erick.
— Oh minha nossa, por favor, me conte a verdade! Estou tão preocupada, oh Erick...
Milena tenta segurar a risada para não contrariar Erick, enquanto espera pacientemente por sua resposta.

(Gente desculpa ter demorado quase uma semana pra postar isso aqui, é que é semana dos meus professores passarem tudo de uma vez da semana q eles n passaram😔 Eu tava fazendo um texto de 44 parágrafos, tô com um trabalho pra fazer e hoje terminei uma atividade de uns dias ai atrás. Tô cansada😭)

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