Capítulo 7 - Um Sonho Bom

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"In vino veritas", fora o que ele me dissera antes de eu tomar o primeiro gole de vinho na noite em que nos beijamos pela primeira vez

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"In vino veritas", fora o que ele me dissera antes de eu tomar o primeiro gole de vinho na noite em que nos beijamos pela primeira vez. Como se quisesse me avisar de que tudo poderia acontecer se eu cruzasse o limite que nos separava.

Eu cruzei. Eu me entreguei a ele. Ele não.

Ele não cruzou seus limites.

Estou bêbada, mas a tontura vem do seu beijo, de suas mãos apalpando minhas costas, minha bunda

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Estou bêbada, mas a tontura vem do seu beijo, de suas mãos apalpando minhas costas, minha bunda. Apesar do frio, ele retira o suéter pela cabeça, dando aquela 'curvadinha' para frente, que me encanta. Por que as mulheres retiram suas roupas de forma diferente? Puxamos de baixo para cima enquanto os homens se curvam para frente, baixando a cabeça entre os braços flexionados e alcançando, com as mãos, a barra da camisa pelas costas. Então, eles a puxam para frente e, como num passe de mágica, eles aparecem.

Nesse momento, ele surge diante de mim com o mais iluminado e cafajeste dos sorrisos, o que me deixa ainda mais tonta. Fecho os olhos e sinto leves tremores por todo o corpo. Um calor me aquece por inteiro quando ele desabotoa, vagarosamente, a parte de cima do meu pijama longo em flanela, quadriculado em rosa e lilás. "Por que tá rindo?", pergunto enquanto ele me observa de sutiã e a calça larga do pijama. "É de mim ou é pra mim?", questiono meio que insegura. Não sei se estou muito magra ou se meus seios deram uma 'caidinha básica' exatamente porque emagreci após o sequestro.

- Responde! - Ordeno, ameaçando tacar um cinzeiro em vidro que cato da mesinha no centro da sala. - Para de rir e me diz o que fazer. Por favor.

Um puxão em meu braço e nossos corpos se unem novamente. O cinzeiro caiu no chão e eu, só não caí com ele porque estou em seus braços. Estamos unidos e já não é para dançar. Minha pele sente a dele. Estamos mais conectados do que nunca. Só não entendo porque ele continua a sorrir e a me olhar como se eu fosse algum tipo de alienígena.

- Nada a ver! - Ronrona ele em meu ouvido. - É que não sei o que fazer ou por onde começar. Vc é tão linda que dá medo.

- Deixa de ser bobo. - Sussurro contra seu pescoço. - Sou eu quem está com medo aqui. Por incrível que possa parecer, não sei o que fazer também.

Dess - Uma História InteressanteOnde histórias criam vida. Descubra agora