Um duque, com o coração pesado e os olhos ardendo de fúria, adentra sua mansão. O ar está impregnado com o cheiro de vingança. Quando viu o corpo de seu filho mais novo, estendido ainda na maldita cama, sua vida ceifada por mãos cruéis. O duque aperta os punhos, jurando que encontrará o assassino e fará justiça.
Ao se virar para o mordomo-chefe, Thomás pergunta sobre seu filho mais velho.
- Onde ele está?
- Ontem ele foi visto junto ao dragão quando saíram voando sem rumo. Volto após 3 horas. Ficou trancado em seu quarto até agora.
- Certo, e a duquesa?
- A madame passou mal, chamamos um médico, ela acordou meio desorientada, e logo voltou a chorar.
O duque foi até seu escritório com passos decididos.
- Eu quero a descrição de todos que entraram e saíram desta mansão ontem.
- Sim, senhor.
- Esse desgraçado vai ver só, eu vou acabar com ele.
- Eu sinto muito pelo que vou falar agora, mas o que faremos com o corpo? - Sabás perguntou.
O duque parou de andar e logo sua expressão ficou triste.
- Organize o funeral, ele será enterrado onde meus pais foram também, no campo da nossa família. Será hoje às 18:00, ninguém além da família. Depois, limpe o quarto dele, tranque e me dê a chave.
- Como desejar, meu senhor.
O duque, ao se trancar em seu escritório, não conseguiu chegar até sua mesa. Ele se jogou contra a porta, sentou-se no chão e chorou. Ele nunca tinha ficado assim desde o funeral de seus pais. Quando era abusado por aquela maldita mulher, eram poucas as vezes que ele chorava, e agora foi-lhe tirado um filho.
- Merda...
Ele cobriu seu rosto.
Ravi, que não dormia nem comia, estava sentado em frente a uma janela.
Mary entrou em seu quarto com uma bandeja contendo um pedaço de torta, um suco e algumas frutas cortadas.
- Por favor, milorde, precisa comer algo. - ela diz.
- Não consigo, parece que tem um nó em meu estômago.
- Sei que é difícil o momento que está passando, mas por favor, pense em sua saúde. Com certeza, o duque e a duquesa não suportariam perder mais um filho.
Ravi sabia que ela estava preocupada, ele não a culpa, fazer um pouco de esforço pode ser bom.
- Tudo bem. - eu disse.
Ela deixou a bandeja em cima de minha mesa. Me sentei e comecei a comer poucos pedaços.
- Você pode me fazer companhia? - eu perguntei.
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Sou filho de um duque
Fantasy"O Anjo do Jardim" esse é o nome da novel que eu estava lendo. É um romance para garotas sonhadoras, porém eu não sou sonhador nem mesmo uma garota eu sou... mas uma das minhas amigas me recomendou essa novel, como não tinha nada para fazer fui ler...