Capítulo 45

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Um duque, com o coração pesado e os olhos ardendo de fúria, adentra sua mansão. O ar está impregnado com o cheiro de vingança. Quando viu o corpo de seu filho mais novo, estendido ainda na maldita cama, sua vida ceifada por mãos cruéis. O duque aperta os punhos, jurando que encontrará o assassino e fará justiça.

Ao se virar para o mordomo-chefe, Thomás pergunta sobre seu filho mais velho.

- Onde ele está?

- Ontem ele foi visto junto ao dragão quando saíram voando sem rumo. Volto após 3 horas. Ficou trancado em seu quarto até agora.

- Certo, e a duquesa?

- A madame passou mal, chamamos um médico, ela acordou meio desorientada, e logo voltou a chorar.

O duque foi até seu escritório com passos decididos.

- Eu quero a descrição de todos que entraram e saíram desta mansão ontem.

- Sim, senhor.

- Esse desgraçado vai ver só, eu vou acabar com ele.

- Eu sinto muito pelo que vou falar agora, mas o que faremos com o corpo? - Sabás perguntou.

O duque parou de andar e logo sua expressão ficou triste.

- Organize o funeral, ele será enterrado onde meus pais foram também, no campo da nossa família. Será hoje às 18:00, ninguém além da família. Depois, limpe o quarto dele, tranque e me dê a chave.

- Como desejar, meu senhor.

O duque, ao se trancar em seu escritório, não conseguiu chegar até sua mesa. Ele se jogou contra a porta, sentou-se no chão e chorou. Ele nunca tinha ficado assim desde o funeral de seus pais. Quando era abusado por aquela maldita mulher, eram poucas as vezes que ele chorava, e agora foi-lhe tirado um filho.

- Merda...

Ele cobriu seu rosto.

Ravi, que não dormia nem comia, estava sentado em frente a uma janela

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Ravi, que não dormia nem comia, estava sentado em frente a uma janela.

Mary entrou em seu quarto com uma bandeja contendo um pedaço de torta, um suco e algumas frutas cortadas.

- Por favor, milorde, precisa comer algo. - ela diz.

- Não consigo, parece que tem um nó em meu estômago.

- Sei que é difícil o momento que está passando, mas por favor, pense em sua saúde. Com certeza, o duque e a duquesa não suportariam perder mais um filho.

Ravi sabia que ela estava preocupada, ele não a culpa, fazer um pouco de esforço pode ser bom.

- Tudo bem. - eu disse.

Ela deixou a bandeja em cima de minha mesa. Me sentei e comecei a comer poucos pedaços.

- Você pode me fazer companhia? - eu perguntei.

Sou filho de um duque Onde histórias criam vida. Descubra agora