Chapter I

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"The beginning"

"The beginning"

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Kim Ga Ram

Sonhos...
São uma maneira de acessarmos aspectos inconscientes da psique — ou seja, questões às quais não temos acesso direto enquanto estamos acordados. Segundo a psicanálise, os sonhos são capazes de expressar, por exemplo, nossos medos e desejos mais profundos e ocultos.

Era nisso em que eu me baseava para poder fugir da minha realidade e encontrar meus desejos e memórias mais profundos todas as noites. Mesmo que me machucassem, eu poderia me lembrar, e não esquecer da época onde tudo era muito mais leve.

Pai_ chamava pelo mais velho assustada. A minha cara de decepção e medo, era algo bem visível no momento. A porta do forno aberta e toda a fumaça, também era algo que não se deixava escapar.

Os passos do anfitrião eram ouvidos descendo as escadas da casa, com uma mão cobrindo o nariz e a outra no corrimão, o homem parou em meio a escada e assim que notou a fumaça empregada no local, correu o mais rápido que pode até a cozinha, temendo que a pequena estivesse em perigo.

Oi. Eu tô aqui. O que aconteceu?_ falava o Kim pai, cobrindo seu rosto com um pano de prato. Ele viu o olhar de sua filha para dentro do objeto e então o seguiu.

A soltura do pano de prato, o suspiro de alívio e a alta gargalhada do mais velho surpreenderam-me.

O que foi pai? A gente queimou o bolo do Haru. O que vamos fazer?_ falei para o homem, meu desespero começava a surgir e a gargalhada do meu pai me frustrava. Encarei o relógio assustada, faltava apenas uma hora para o irmão mais velho chegar da escola, e nada estava pronto.

Ei..filha. Aí calma deixa eu me recuperar_ tentou o Kim ainda rindo.

Isso não é engraçado pai. É aniversário do Haru, a gente prometeu que iríamos fazer um bolo pra ele_ comentei raivosa, o Donghyun não era nada sério em momentos como aquele. Havíamos apenas colocado um filme para tentarmos não dormir, mas o resultado foi bem ao contrário disso.

Ta bom. Fica calma, nossa você é igualzinha sua mãe nessas situações_ falou o homem chamando a atenção de sua filha. Ela adorava ser comparada com sua mãe, ainda mais em situações como aquelas, onde ela parecia ser a única sã.

Jura?_ perguntei abrindo um pequeno sorriso.

Sim.. ela era meio amarga assim também_ falou o Kim brincando. Meu sorriso logo se desfez enquanto encarava meu pai. O homem voltará a gargalhar e quase como se fosse contagioso, eu o segui. Ficamos mais alguns minutos ali, apenas sorrindo um para o outro, e então começamos a organizar todos os enfeites pela casa. Para depois comprar o bolo do garoto.

Kim Ga Ram. Levanta, já está na hora. Ou vai se atrasar_ falou meu pai acariciando meu rosto mais de perto.

Kim Ga Ram!_ abri os olhos rápido com o susto. Logo a ardência da claridade no local fez os mesmos se fecharem novamente.

𝑻𝒉𝒆 𝑮𝒖𝒊𝒍𝒕𝒚'𝒔 𝑮𝒓𝒊𝒍Onde histórias criam vida. Descubra agora