Capítulo Doze

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Louisa

— Ela não está bem.

Eu franzi a testa para a menina pálida, magra, deitada na cama. Um IV foi conectado com o braço dela, e ela estava dormindo. Kasia abanou a cabeça, preocupação clara em seu rosto.

— O que está errado?

— Uma infecção no braço dela. Era muito avançada
quando a pegamos. Eu não sei se podemos salvá-la.

— Bastardos. — Eu disse suavemente.

— Estamos fazendo o possível.

Deixamos o quarto e entramos no corredor.

— As outras? — Eu perguntei.

— Mandamos dez seguirem seu caminho. O resto quer se juntar a nós.

— Bom. Mas vale a pena?

— Algumas podem ser boas lutadoras. Nós encontraremos lugares para as outras.

— E você localizou quaisquer novos esconderijos?

— Duas possibilidades. Trabalhando em um terceiro.

— Obrigado, Kasia. Você está fazendo um ótimo trabalho.

— É o mínimo que posso fazer. — Caminhamos lado a lado em direção ao elevador.

— Você não disse muito sobre o advogado ainda.

Dei-lhe um olhar.

— Wyatt não é apenas um advogado. Ele é um homem poderoso.

— Sim, eu sei. E homens poderosos são os que
fazem isso com essas garotas.

— Wyatt não é um estuprador e assassino em um navio negreiro, Kasia.

— Provavelmente não.

— Não podemos vencer esta luta contra o meu pai
sozinhas. Você tem que saber isso.

— Estamos indo bem.

— Estamos aguentando, mas nós não estamos ganhando.Precisamos de ajuda. Precisamos de recursos.

Ela suspirou.

— Eu sei tudo isso. Ainda não me agrada.

— Isto é guerra. — Disse enquanto caminhamos em
direção ao elevador. Fechei as portas e começamos a subir.— Temos que fazer o que for necessário para ganhar. Não só lutarmos por nós mesmos.

— Promete que não vai comprometer o que estamos a falar.

— Nunca.

Ela assentiu com a cabeça uma vez. O elevador parou e abriram as portas.

— Vou sair.

— Boa sorte.

Ela acenou e desapareceu lá fora.

Meu telefone zumbiu no meu bolso. Eu verifiquei
e vi que tinha uma ligação perdida do Wyatt. Ele deixou uma mensagem de voz, então eu abri o app
e ouvi.

Eu sorri para mim mesma. Voltei ao meu quarto, tirei meu laptop e localizei o computador dele. Demorei 5 minutos para entrar no sistema desta
vez. Seu computador foi retomado e eu digitei minha primeira mensagem.

— Ligou?

— Eu sabia que você faria isso.

— Não consigo resistir a um desafio.

— É o que foi isso? Pensei que só estava pedindo que me ligue de volta.

— Qual é a graça disso?

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