Capítulo Dezenove

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                                            Wyatt

Acordei por volta das quatro da manhã para meu
computador soando como uma loucura. Saí da cama, sonolento e irritado. Isso tinha de alguma forma ligado, mas não tinha ideia de como.

Eu levei para a sala e bati na porta do Ethan.
Casualmente ele abriu.

—O que? — Ele perguntou.

Eu o segurei.

— Por que meu computador está ligado?

— Porque você se esqueceu de desligá-lo? — Ele
resmungou para mim.

— Não. Apenas ligou e começou a fazer este barulho.

— Jogue pela janela.

— Ethan.

— Bem.— Ele tirou de mim e abriu a tampa. Ele me olhou e sorriu.

— Eu acho que sua namorada te enviou uma mensagem.

Eu olhei para ele e sorri.

— Acho que ela enviou, está tudo bem.

— Parece que gostou. — Ethan entregou-me o computador e fechou a porta.

Em letras grandes e em negrito, a tela disse:

— Arturo Barone deve morrer. —

Carreguei o laptop para o meu quarto e ela digitou uma mensagem.

— Amanhã.

Eu desliguei e fechei a tampa antes de voltar a dormir, um sorriso no meu rosto.

Ela apareceu na minha porta de hotel em torno de três da tarde do dia seguinte.Eu não planejei vê-la. Não ouvi um pio, e achei que ela estava apenas ocupada. Eu tinha minha própria merda para lidar: um caso importante no sul do estado tinha aberto uma vaga que estava levando um pouco do meu tempo.

O chefe Herbert ligou por volta do meio-dia para
me dizer que eles estavam fazendo algumas prisões de traficantes em Chicago, que era exatamente o que eu queria.

A maioria desses caras estava em concorrência com o Barones, então pensei que eu poderia usar isto para ajudar melhor a cidade enquanto ganho algum favor com ele.Eu não tinha ideia do que esperar quando ela bateu. Só atendi a porta, imaginando que era serviço de quarto ou outra coisa que Ethan tinha encomendado.Ao invés disso, havia Louisa Barone, linda em uma roupa simples, tênis branco, shorts e uma camiseta branca.

— Louisa.— Eu disse, surpreso.

— Wyatt.— Ela entrou e eu fechei a porta atrás dela.

— Isto é uma surpresa.

— Eu quero te mostrar uma coisa.

— Ok.— Disse. — Quer uma bebida?

—Não. Temos de ir embora.

— Vai mostrar-me outro edifício bombardeado?

— Não. Eu vou te mostrar onde eu vivo.

Isso me surpreendeu.

— Sua casa segura?

— Sim.

— Isso é uma confiança séria.

— Eu estou nisto, Wyatt.— Ela disse, pisando na minha direção. — O que você quer depois de terminarmos com meu pai?

Eu cruzei meus braços.

— Eu não sei.

— Como ser o principal cara de Chicago soa?

Eu arqueei uma sobrancelha.

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