October 17th
Sangue.
Havia tanto sangue sobre seus cabelos curtos.
Mas ela não entendia, realmente não entendia nada daquilo.
O que diabos estava acontecendo afinal, por quê seu pai não levantava daquele chão frio.... frio, estava congelando ali fora.
Ela estava congelando.
E todo aquele barulho no seus ouvidos...
Luz olhou uma última vez a imagem de sua mãe de joelhos no chão, sendo seguradas por soldados enquanto a mulher berrava aos gritos para que lhe ajudassem. Lágrimas pingavam no chão se misturando na neve do inverno.
Ajudassem ele.
Seu pai.
Mas ele estava brincando... Sim, estavam jogando aquele jogo, seu pai não estava morto.
Não.
Não estava...
Três horas antes...
17 de outubro de 2010.Alexander Romanov Noceda corria sem fôlego entre os corredores da antiga base militar, parecia mais uma caverna escura e úmida.
Um silêncio fora do comum preenchia o lugar, restando apenas as lascas de sua bota crua contra o cimento duro no chão.
O papel em seu bolso parecia pesar mais a cada passo apressado em direção a sala do general.
Ao se aproximar da pesada porta de metal suas mãos instintivamente tremiam, não de medo, não. Pelo contrário, estava fervilhando de ódio poderia matar qualquer um que se metesse em seu caminho naquele exato momento.
E quando assentiu aos soldados mais que treinados para eliminar qualquer tipo de ameaça independente de quem, ele realmente sentiu que seu bolso estava puro chumbo.
O peso de um mundo sobre seus ombros, ali naquele maldito papel.
Metal rangeu e ele adentrou a sala de reuniões, muito vazia por sinal. Imediatamente olhares cravaram sua pele e ele revidou cada um de cabeça erguida, não teria medo, repetira a se mesmo diversas vezes.
E ele não teve.
Não quando bateu aquelas fotos na mesa, a madeira tremendo devido ao impacto.
Pode me explicar que merda é essa! ─ O coronel indicou ferozmente com o queixo, a barba por fazer.
O grande homem a sua frente se levantou, aquela maldita paciência lhe deixava ainda mais bravo.
Esperava que descobrisse mais cedo Alex. ─ A voz brutal repercutiu sobre o ambiente, lhes lembrando quem estavam realmente servindo. Wittebane não era um homem qualquer, era uma arma feita para matar.
Não me chame assim, não mais. ─ Ele cuspiu no chão enojado com todas aquelas fotos.
Mulheres, homens e até mesmo crianças estavam sendo testados, transformados em monstros, em armas.
Um silêncio ensurdecedor tomou conta de todos na sala.
Discutir com um general assim...
Tem noção do quanto isso vai ser devastador para todos. ─ Alexandre cuspiu as palavras, o puro ódio estampado em seu rosto bronzeado.
Vou transforma este mundo, me agradecerá depois. ─ Lhe observou sentar de volta naquela maldita cadeira, a farda apertando os músculos nos braços, cobrindo as cicatrizes ali.
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Soul Promises - Lumity
Fanfiction📍A lenda Akai alto diz que um fio vermelho conecta as pessoas, independente do tempo lugar ou distância, elas se encontrarão e realizarão uma história juntas, no entanto um laço realmente seria capaz de curar todas as dores e impedir qualquer um de...