• CAPÍTULO QUATRO

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UM DIA CANSATIVO chegava ao fim, Thomas em frente a uma das baias de seu grande estábulo. Onde ficará sua nova égua, a fumaça escapava de seus lábios, seus olhos vidrados no espaço vazio que havia ali. Ele pensava no acordo que havia feito e pensava em sua noiva. Desde que Thomas a viu pela primeira vez, seu rosto perfeitamente esculpido e seu sorrido doce, não saiu mais das lembranças de Thomas. Pensava em como iria comunicar sua família e principalmente Polly, ele não era do tipo de homem que sentia medo, mas com polly era diferente, ele sabia que polly surtaria e provavelmente a conversa terminaria com a garganta de Thomas cortada, ou então uma bala na cabeça dele. Ada iria odiá-lo profundamente por não ter dado escolha a pobre mulher, ela era do tipo que presava pelo direito das mulheres ou algo do tipo, Thomas nunca tentou entender a cabeça de Ada, afinal ninguém nunca entendeu. Os seus irmãos seriam os únicos que levariam numa boa, eles realmente não se importavam com nada, as vezes Thomas questionava se eles tinham um cérebro realmente.

- Senhor Shelby? Precisa de algo a mais? - Curly sussurrou para a sombra do homem em sua frente.

- Não, liberado curly. - Ele disse soltando a fumaça.

- Certo, Boa noite Sr Shelby. - Curly disse dando as costas e Thomas assentiu.

Assim que curly saiu, ele percebeu que já estava na hora de ir para casa, ele teria de enfrentar as consequências de suas ações. Afinal, esse era o lema, tudo para que os negócios corressem bem.
Então ele entrou em seu carro, e dirigiu para sua casa, com a melhora dos negócios, Thomas comprou uma grande  mansão no interior de birmigham onde morava toda a sua família. Mas é claro, ele passava mais tempo na companhia Shelby e nos estábulos de Small Heat do que na casa que ele comprará. Estacionando em frente a casa, ele entrou pela porta da frente passando pela sala, ele avistou seus irmãos e polly. Sentando-se no sofá, ele suspirou jogando a cabeça para trás.

- Dia cansativo? - Polly disse, enquanto comprava mais cartas. Eles estavam jogando, e trapaceando como sempre.

- Só arrumando as coisas para a chegada da égua nova. - Thomas disse.

- Quando ela vem? - Arthur perguntou, jogando uma carta por cima da mesa, polly bufou em resposta.

- Era sobre isso que eu precisava falar com vocês. Mas onde está Ada? - Thomas disse percebendo a casa em silêncio demais. Se Ada estivesse presente, ela já estaria sentada naquele sofá reclamando de tudo que ela pudesse.

- Ela foi dormir fora. - Polly disse com duas cartas por cima da mesa, sorrindo travessa a Arthur, ela estava ganhando.

- Por isso a casa permanece em paz. - John falou levantando as duas mãos para cima.

- Preciso de mais informações, pol. - Thomas disse.

- Eu não sei para onde ela foi, só sei que foi. - Ela bufou quando Arthur colocou 3 cartas a mesa, o jogo virou para ele.

- não sabe, hein? - Disse Thomas, seu tom de voz sério - Sabe que ele está trapaceando, não sabe? - Thomas disse referindo-se a o jogo de cartas e Arthur.

- Porra Arthur, você não consegue jogar limpo uma vez? - Polly disse irritada.

- Não faz parte de minhas qualidades.  - Arthur sorriu.

- Talvez sem Ada, seja até mais fácil. - Thomas falou e os três olharam para ele.

- Que porra você está falando Tommy? - Arthur perguntou.

- Preciso falar algo, sobre o negócio que fiz com Jackson Monroe e a égua de corrida. - Thomas disse sério.

- Então fale, ora. - Polly disse.

Jogo de Sedução - Thomas Shelby.Onde histórias criam vida. Descubra agora