• CAPÍTULO SEIS

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ÁUREA ESTAVA sentada em um canto da sala onde se encontrava, mexendo nas pulseiras de sua mão constantemente

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ÁUREA ESTAVA sentada em um canto da sala onde se encontrava, mexendo nas pulseiras de sua mão constantemente. Ela estava esperando o momento, para entrada da noiva, já podia ouvir uma música clássica sendo tocada, podia ouvir as vozes dos convidados e também conseguia ouvir seu próprio coração que batia descompassado. Ela estava nervosa, suando frio em suas mãos, respirava fundo tentando buscar calma seus olhos fechados somente podendo ouvir o som eufórico que saia daquele lugar. A cerimônia seria feita no grande jardim da mansão de sua família, que foi totalmente organizado por suas mães e tias que optaram fazer uma cerimônia discreta e delicada ao invés de fazer um grande cerimônia em uma igreja de birmigham.
Então ela pode ouvir a porta se abrindo, era seu pai que sorriu assim que a viu vestida de noiva. Ela colocou o véu sobre o rosto e então foi em direção ao pai.

- Está pronta querida? - Jackson perguntou ainda encantado com a beleza da filha no vestido.

- Acredito que sim. - Áurea disse observando ele por baixo da fina camada de renda que o véu possuía.

- Então, vamos querida. Chegou seu grande dia! - Ele disse sorrindo, então ela abraçou um de seus braços e desceu calmamente as escadas até o lado de fora da mansão.

Se dirigiram lentamente até a entrada da cerimônia e então ela apareceu. Caminhando lentamente ao lado de seu pai. Podia reconhecer alguns rostos por de baixo do véu, como o de seu cunhado mais novo, John que sorria deslumbrado com o vestido que ela carregava, um grande tapete se estendia pela grama verde do jardim, flores brancas e rosas espalhadas pela decoração, um grande arco com diversas cores coloria o altar onde ela faria seus votos. Olhando a frente viu seu noivo, seu coração disparou e sua boca secou aos poucos, chegando mais perto de onde seu noivo se encontrava, ela parou lentamente ao lado dele, Thomas olhou de relance tentando buscar algum índice de seu rosto por de baixo do véu, mas sem sucesso.
E então o cerimonialista abriu os lábios, para falar.

- Amigos e familiares, estamos aqui hoje para juntar em matrimônio, Thomas Shelby e Áurea Monroe. Assim unindo duas linhagens a se tornar somente uma. - Disse o homem grisalho , um padre que seu pai contratou. - Você, Thomas Michael Shelby, aceita Áurea Fortuna Monroe, como sua legítima esposa, na saúde e na doença até que a morte vos separe?

- Sim. - Thomas disse, sem se quer pensar em outra resposta.

Thomas olhou para sua noiva, e um sorriso quase imperceptível saiu de seus lábios, mas Áurea se mantinha séria, a ficha estava começando a cair de que ela estava realmente se casando, com um homem ao qual não conhecia e não o ama, neste momento ela amaldiçoou seu pai em frente ao altar.

- E você, Áurea Fortuna Monroe, aceita Thomas Michael Shelby, como seu legítimo esposo, na saúde e na doença, até que a morte vos separe?

- Bem, eu... - Áurea congelou por um momento, incapaz de responder, era como se sua língua tivesse dado um nó impedindo-a de falar. Ela considerou sair correndo dali, pra bem longe pegar um trem e sair da cidade deixando seu pai e seu império desmoronar na frente de todos. Mas o sorriso doce de sua mãe veio em sua mente, ela lembrou-se do por que estava fazendo aquilo, por ela. Então se recompôs e respondeu.

Jogo de Sedução - Thomas Shelby.Onde histórias criam vida. Descubra agora