• CAPÍTULO ONZE

121 23 32
                                    

SUJO E DESORGANIZADO eram as duas palavras que passavam pela cabeça de Áurea naquele momento. Seu marido decidiu que seria uma ótima ideia, levá-la para montar a cavalo a final, oque pode ser mais romântico que um estábulo sujo cercado de homens, não é mesmo?
Áurea estava ao lado de fora admirando como seu marido trazia assim enormes criaturas para o estábulo.

— Eu quero estes dois cavalos selados, o mais rápido que conseguirem, por favor. — Thomas disse aos funcionários do estábulo que saíram com os cavalos para a área de fora do local.

— Você ainda não vestiu-se? Seja mais breve meu amor. — Thomas disse, fazendo Áurea franzir o cenho com tamanha gentileza.

— Eu gostaria muito de saber qual bicho que mordeu você está manhã. — Áurea disse balançando a cabeça, indo em direção a um quarto de madeira do estábulo para se trocar.

Ela colocou suas vestes de montaria, que Thomas havia dito que iria providenciar e ele o fez. Em frente ao espelho tentando fechar o zíper da roupa, Áurea grunhiu irritada.

— Elas caíram bem em você. — Thomas disse fechando o zíper de sua roupa.

— Você estava me observando? — Áurea franziu o cenho, ela não lembra de ter o visto ali antes de começar a se trocar.

— Eu não preciso, tenho você para mim, todas as noites querida. — Thomas sussurrou em seu ouvido Áurea revirou os olhos enquanto saía logo de atrás dele.

— Estão prontos, Sr.Shelby. — O funcionário disse a Thomas.

— Certo, obrigado pelos serviços. — Thomas disse, acendendo um cigarro indo em direção aos cavalos. — Vem, você monta primeiro.

— Mmm, eu preciso falar sobre uma coisa. — Áurea disse envergonhada.

— Ora, diga-me. — Thomas disse olhando para  ela.

— A verdade é que eu nunca montei antes, eu só disse que montava naquela noite para parecer mais interessante.— Áurea disse vermelha.

— Você queria me impressionar? Eu me sinto tão lisonjeado. — Thomas ironizou.

— Ah Cale a boca vai! — Áurea exclamou.

— Nesse caso, você aprende hoje. Vem comigo. — Thomas estendeu a mão para sua esposa, que pegou meio receosa.

Em um embalo certeiro, Thomas a colocou em cima da sala, e a deu as rédeas.

— Deus, eles são tão altos. Eu preciso descer. — Áurea disse nervosa.

— Não tenha medo, eles percebem. — Thomas disse.

— Você precisa montar no seu. — Áurea afirmou.

— Não, eu vou ensinar você primeiro. Venha. — Ele puxou a egua pelo freio que caminhou lentamente até o centro do cercado onde eram trabalhados. — Eu vou fazer você andar algumas voltas aqui dentro, até você estar pronta para sairmos.

— Eu odeio você, Thomas Shelby.  — Áurea disse com desdém.

— Eu amo você também querida, agora toque ela. — áurea fez oque ele pediu, e a egua começou a trotar devagar. — Mantenha a coluna, os joelhos dobrados!

— Tudo bem, tudo bem, melhorou? — Áurea perguntou.

— Dobre mais os joelhos, pressione as pernas contra a sela. — Thomas deu mais ordens e Áurea as seguiu.

— Isso não parece estar funcionando, eu já estou com dor. — Áurea gritou.

— Pare, agora. — Thomas disse, e então Áurea fez a égua parar.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Oct 08 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Jogo de Sedução - Thomas Shelby.Onde histórias criam vida. Descubra agora