Uma viagem para Itália (Danthur)

8. "Amigos não se olham assim."

‼️não esqueçam da estrelinha e comentário‼️

bom capítulo!

Arthur pov's

O objetivo é: tentar descobrir se o Dante não se sentiu desconfortável e nem nada naquele abraço.

Mas o importante é ajudar agora. É isso que eu irei fazer.

A gente começou arrumando a cozinha, estava meio bagunçada e o ambiente que provavelmente a maioria iria ficar, é a cozinha, então é meio complicado desse lugar ficar sujo.

O Dante varria a cozinha e eu estava junto, com a pá, desde então foi o único momento que nós dois estávamos sozinhos, mas os dois estavam quietos e ninguém queria iniciar um diálogo, era o que eu pensava.

— Dormiu bem? — O Portinari varria pelos cantos da cozinha. Eu murmuro um 'uhum' e ele concorda com a cabeça levemente.

— E você? — Qualquer um iria perguntar de volta, e eu era um deles, além do mais que eu estou tentando chegar no assunto.

— Você pergunta isso para mim que dormiu em um colchão? — Ele dá um sorriso sutil, e eu rio um pouco. O mesmo começa a falar de novo. — Tirando isso, eu dormi bem sim.

— Que bom.. — Eu quero entrar no assunto mas eu não sei como falar. — Eu fiz algo enquanto estava bêbado ontem?

— ..... — Ele põe a poeira para dentro da pá, nossos rostos estavam um pouco perto, então apenas peguei a poeira da pá e joguei no lixo, voltando logo depois, com o rosto um pouco mais longe. — Você só dormiu no meu abraço.

— Como assim? — Eu sabia muito bem, mas eu queria saber da visão dele. Ele varre mais um pouco e coloca as sujeiras na pá.

— Ah. Você apenas me ajudou bastante, então eu te dei um abraço. — Dante dá de ombros.

— Como eu te ajudei? — Eu jogo a sujeira no lixo e volto para perto dele, enquanto ele pegava um pano e um desinfetante.

— Eu comecei a lembrar de coisas ruins, eu fiquei triste e você me abraçou para talvez melhorar a minha situação. — Ele falava meio cabisbaixo, mas teve um pequeno sorriso de canto quando me mencionou. — E deu certo. — Ele olha para mim com o mesmo sorriso.

— Ah... entendi. — Eu me sinto estranho, ele olha para mim de um jeito tão único, um jeito tão especial. — Sem querer ser intrometido.. Quais eram as lembranças? — Eu subo no balcão, já que ele começou a botar o pano na vassoura para começar a passar pano no chão.

— Eram... — Dante parece meio relutante de falar, eu não julgo, eu ficaria do mesmo jeito se me pedissem para falar dos Gaudérios. — Eram sobre meu relacionamento antigo.

— Ah tá... Se quiser não precisa falar, eu não vou te forçar, juro! — Eu balanço as mãos negativamente, e ele ri um pouco.

— Talvez um dia eu te conte. — Ele desvia o olhar para o desinfetante, pegando ele e jogando no chão, algumas vezes e colocando de volta no devido lugar. — Ok?

— Ok. — Eu balanço a cabeça algumas vezes, concordando. O loiro olha para mim por alguns segundos e logo desvia o olhar, focando na vassoura e chão novamente, com um singelo sorriso sem mostrar os dentes.

Eu poderia simplesmente desviar o olhar novamente, mas aqueles olhos são hipnotizantes, lindas orbes azuis como mar, um olhar tão marcante. Em uma multidão, apenas de ver os olhos dele, seria facilmente reconhecido, todos que veriam ele pelo menos uma vez reconheceria.

Se pudesse escolher uma pessoa para amar, só de ver pelos olhos, pela profundidade que trazem, pela tranquilidade, pelo bem-estar, o escolhido seria ele, apenas ele.