14. "Ora posso chiamarti amore."

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olaa!! esse é o último capítulo da fic.... tudo precisa de um fim!

maas é ÓBVIO QUE VAI TER BÔNUS‼️ (só se vocês pedirem, claro)

esse capítulo vai ser maior!! mas encerrando os meus avisos...

‼️não esqueçam da estrelinha e comentário‼️

bom capítulo!

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Arthur pov's

O vento frio passava pela janela, a chuva estava só começando a aparecer, com pequenos chuviscos iniciais.

O dia estava frio, e a solidão dominava o lugar. Só que eu não sabia se a solidão vinha de mim, ou era apenas por causa de outros motivos.

Eu prendo o cabelo em um coque, e então começo a descer as escadas, indo para os fundos.

Tem uma porta nos fundos, que praticamente não era usada, mas ao lado, havia um lugar de lazer até que bem bonito, mas quase ninguém iria lá.

Dante fez uma das nossas aulas de italiano nesse lugar, portanto virou meu lugar favorito, por ser bonito, e também por ser isolado.

Tudo o que eu queria era fumar. Eu tinha me afastado dos cigarros por um bom tempo, mas agora parecia necessário naquele momento de necessidade, tinha desacostumado a usar esse hábito para relaxar, então coloquei coisas melhores no lugar, mas agora parecia que nenhuma das coisas iriam funcionar no momento.

Abri uma caixa que havia deixado para apenas emergências que tinha em casa, peguei um cigarro, e traguei. Dando algumas tossidas leves por conta do tempo em que não fumava.

As lágrimas começaram a descer no processo. Lágrimas  silenciosas.

— Por que as coisas tem que ser assim? — Começo a falar para mim mesmo, em um tom levemente baixo, mas alto o suficiente para alguém que está a no máximo três metros de distância de mim, ouvir. — Ele não vai voltar... — Meu nariz entupido praticamente me força a soltar pequenos fungos, que para pessoas que me vessem pensassem que estaria chorando ou com rinite. — Eu tive a chance de salva-lo e foi desperdiçada.

A porta atrás de mim se abre, mas decido ignorar, deve ser apenas mais um morador utilizando a porta dos fundos por algum motivo, não irei questionar, apenas ficar parado.

— Eu só queria uma última chance de ver ele novamente... — Algumas gotas de chuva começam a despejar em meus ombros, e meu cabelo antes que estava uma completa bagunça, começa a molhar, abaixando os fios fora do lugar e ficando úmido.

A chuva continua em uma intensidade pequena, e terminando o meu cigarro, que jogo no chão e piso, pegando outro e acendendo, com um isqueiro da gangue de motoqueiros que antes participei.

— Chuva repentina... não é? — Uma voz um tanto familiar soa atrás de mim, junto de uma tosse carregada de algum líquido estranho, e estava meio chorosa, fazendo ainda mais difícil de reconhecer.

— ...Que? — Falo no intuito de fazer ele repetir, para tentar ouvir novamente a voz e tentar reconhecer. Viro o rosto um pouco para o lado, mas não o suficiente para ver a tal pessoa, que estava descalça.

— A chuva veio do nada... né? — A voz finalmente se revela, sem ser em um tom tão choroso, e sem a tosse de origem bizarra.

Eu finalmente me viro para ver a tão esperada pessoa.

Aquele cabelo loiro, que agora estava um pouco sujo de sangue, mas continuava maravilhoso. Os olhos azuis que facilmente poderia ficar encarando o dia inteiro, mas que agora estava lacrimejando e com profundas olheiras em baixo deles, e na boca que tinha um leve sorriso de alívio, tinha um pequeno corte, junto de um pequeno sangue que escorria de dentro, insinuando a tosse estranha, estava tossindo sangue. A roupa branca que estava um pouco amassada também tinha respingos de sangue recentes, com um sobretudo preto nas mãos, que havia provavelmente tirado. Sua pele branca, que estava com respingos de água agora, e seus pés descalços.

Uma viagem para Itália (Danthur)Onde histórias criam vida. Descubra agora