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Eu sei, eu sei, vocês querem ir logo para o capítulo. Mas eu tenho que agradecer a vocês pelo carinho que vocês tem pela fanfic. Muito obrigada pelos 2K, por votarem, por comentarem. Sei que eu fiquei um pouco ausente, mas fim de semestre é um pouco complicado. 

Enfim, muito obrigada time! Aproveitem o capítulo quentinho saindo!



*

Amazonas está equilibrando, ou tentando equilibrar, um pequeno tocantinense no colo enquanto segura a câmera apontando para o espelho. Digo tentando porque já faz um certo tempo que aquela criança pesava poucos quilos. Luciano fazia questão de entopir aquela criança de comida, aliás todas as crianças, até dizer chega.

— Você disse que é uma pessoa que é o que?

— Fofoquela puquê apesa de ser fofoquela, eu sou uma pissoa que gosta de ser fofoquela. Só que tem um negócio que eu sempe guadei. Eu sou uma pissoa do bem que só queo dá calinho.

— É isso aí, porque não importa se a gente é fofoqueira, o que importa é que a gente fala mas a gente tem o que no coração?

— Batida 


*


— Meu pricí...

— Pe.

Luciano segurava o mini MS de frente para o espelho. Para variar, o menino estava com aquela cara de paisagem tipica de todos os dias. E como seu pai estava invadindo muito seu espaço pessoal, ele estava se remexendo para ser solto.

— Meu a...

— mor.

— Minha...

— Vida.

O pequeno sul mato-grossense já não estava aguentando mais aquela pataquada.

— Tudo do pa...

— pai.

— Eu te amo...

— Lindo.

— Pedacinho de...

— Bosta! 


*


A cena exibida parece o mesmo cenário da discussão sobre Raya ser boi ou vaca, exceto que a vaca (ou boi, nunca saberemos) já não estava mais ali.

De longe, dava para ver na estrada de chão um objeto terrestre não identificado.

— Pode vim Paraná. — Disse Catarina — Lá vem o Paraná descendo o morro do RS.

O objeto terrestre continua não identificado, mas pode-se ver uma silhueta que parece uma criança.

— Taca-lhe pau nesse carrinho Naná.

Ok, agora da para ver melhor.

O pequeno paranaense está em cima de um carro de rolimã descendo uma ladeira.

— Taca-lhe pau Naná! Taca-lhe pau, taca-lhe pau, taca-lhe pau.

O carrinho pega velocidade, e o pequeno PR está com uma expressão um pouco...cagada. Enquanto o carro se aproxima do fim da ladeira Catarina se afasta.

Eis que o carro chega, a toda velocidade, no fim da ladeira. Paraná consegue fazer uma curva a tempo. Acontece que nenhum dos dois viu RS chegando ali então, quando fez a curva, PR, juntamente com seu carrinho de rolimã, atropelam o mais velho.

— Vixe! 


*


A câmera exibe uma cena até que normal para os padrões nos quais estamos acostumados.

O pequeno CE está segurando um isopor bem maior que ele. O cenário? Aquele mesmo canto aonde o carioca estava dançando antes, exceto que ele não está em cima da mesa. Mas o forninho permanece ali.

— Quanto é o geladinho? Quatro reais? — Pergunta o pernambucano.

— Quatro por dez.

— Quatro por dez reais? — O menino assenti — É doido? Quero não.

— Se tu num quiser pois vá tomar em teu.... 


*

Acho que todos já viram, pelo menos uma vez, algo que os fez pensar "minutos antes da desgraça acontecer". É essa cena que está sendo exibida na gravação esse momento.

O mini carioca posiciona a câmera e se afasta um pouco. O cenário é uma rua. Ao lado do menino está estacionada uma moto preta.

RJ dá um chute no pneu da moto. Imediatamente o alarme do automóvel começou a apitar. A medida em que o alarme tocava, o pequeno aprendiz de funkeiro dançava se encaixando ao máximo no ritmo dos apitos. Pelo menos era isso que ele pensava.

Para encerrar com chave de ouro, O pernambucano entrou em cena.

— Vô fingir que nem tô vendo isso. 



N/A: Lembrem-se de comentar ideias e cenas que vocês gostariam de ver aqui.

Hidratem-se e comam frutinhas. Até logo!

Essa família é muito unidaOnde histórias criam vida. Descubra agora