Capítulo 11

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Boa Leitura! Perdoe os erros

M I C H E L A   M A Z Z O N I

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M I C H E L A   M A Z Z O N I

A primeira vez que vim aqui, foi aos 16 anos, quando buscava uma diversão um pouco diferente do que eu estava acostumada. Queria algo com sangue, violência, queria testemunhar a crueldade do nosso mundo de perto, entender como é. Você ouve histórias que parecem filmes de ação, assiste aos filmes inspirados em nós, mas não vê o que realmente acontece. Nunca viu o sangue de um ferimento de bala.

Eu só via o estado em que meu irmão chegava em casa e aprendia alguns poucos golpes de autodefesa que ele me ensinava.

O bar é um lugar comum para os visitantes externos, então acredito que não saibam que é financiado pela Cosa Nostra. Não sei se é ingenuidade delas de não verem o que está bem diante delas, ou se veem e não se importam.

Mas também não é aberto a qualquer pessoa, seria muito arriscado. Nos fundos, há um espaço que abre caminho para uma área de luta, acessível somente após passar por vários seguranças e um corredor, o disfarce perfeito.

Pedi uma dose Whisky. O barman, um homem musculoso com tatuagens nos braços, me entregou a bebida com um sorriso, que logo se desapareceu quando Bernando, que me acompanhava ao invés de Silas, olhou feio para ele.

E eu fingia que tinha uma festa de noivado para comparecer

Com Bernardo, pelo menos as coisas seriam menos tediosas. Talvez eu não pudesse fazer tudo o que queria, mas pelo menos poderia beber, algo que Silas não permite. Não depois que meu pai o pegou pelo colarinho e deu-lhe um soco no olho por ter me deixando beber no café. Praticamente o obriguei a me trazer até aqui, dizendo que ele não precisava relatar tudo ao meu pai. Com meu pai confiando em Bernando, sair para beber não seria nenhum problema.

Saí do balcão, fui para as mesas no canto. Bernardo me seguiu.

— Você não precisa me seguir como um cachorro.

— Na verdade, sim

— Na verdade, não - Imitei

— Seu pai me mataria se eu te deixasse sozinha.

— Não tenho dúvidas.

É bom estar com alguém com quem não precisasse fingir. Com Mia e Sara, sinto que devo fingir o tempo todo, e com Gemma, bom, é mais ou menos. Silas simplesmente não é alguém com quem eu goste muito de conversar.

— Acho que estou começando a me arrepender de ter te trazido aqui — Olhando ao redor como se buscasse por alguma testemunha.

— Como sempre digo, se meu pai não ficar sabendo, não vai dar em nada.

— Ele vai saber.

Bati o copo na mesa, os respingos do líquido se espalhando pela superfície. - Por favor, não me diga que vai contar para ele.

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