Capítulo 12

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Boa Leitua! Perdoe os erros

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G E M M A   F E R R A R I

Minha melhor amiga, Isabella, me ligou de manhã, dizendo que não aguentava mais a vida infeliz que levava. Foram três anos de pura dor que nunca parecia acabar, e a menina continuava presa, não apenas ao passado.

Não podia ter uma vida comum, pois foi proibida. Não importava que o pai fosse o traidor e que ela e a mãe não tivessem nada a ver com isso; se um é culpado, todos pagam o preço. Ela dizia que se sentia vigiada, o que é verdade, e já havia sido ameaçada inúmeras vezes. Eu sempre tentava animá-la, dizendo que poderia ser muito pior, mas não adiantava.

Pensei que mencionar Michela traria de volta todas as lembranças ruins, mas Isa me ouviu reclamar da minha cunhada e, no final, ainda disse "Ela continua sendo uma piranha desprezível".

Eu ri, a risada mais sincera que dei naquele dia. Isa estava certa, Michela não mudou. Por isso, preciso jogar o jogo dela. Se quero ser a esposa do capo em breve, preciso ser estrategista. Uma esposa não deve ser apenas bonita, precisa ser fria e inteligente. O que eu faria não tinha nada a ver estratégia, estava relacionado à vingança. Era mais forte do que eu.

Mais tarde, apareci na porta da casa da minha sogra, que me acolheu com um abraço apertado, e assim que me acomodei no sofá, minha cunhada desceu as escadas, descalça, vestia um vestido amarelo que não combinava muito com ela. Passou direto por mim, sem cumprimentar.


- Não liga, querida! Ela anda de mau humor esses dias - Michela voltou da cozinha, parou no pé da escada e me encarou antes de partir. - Está tudo bem entre vocês duas?

- Sim. Saímos duas vezes e conversamos.

- Isso é ótimo. Espero realmente que se deem em bem.

Sem muita cerimônia, pedi licença a Léia e fui até o quarto de Michela. Não bati, a porta estava entreaberta. Ela estava deitada de cabeça para baixo, com a cabeça pendendo da beirada da cama. Calma e adormecida, abriu os olhos lentamente e arqueou uma sobrancelha ao me ver.

Limpei a garganta e empurrei um pouco mais a porta.

- Quero te fazer um convite.

Michela se virou na cama, ajustando os cachos emaranhados, e me olhou com desconfiança. - Que tipo de convite?

- Quero comprar alguns vestidos e adoraria ter sua companhia e opinião - respondi. Ela olhou para as unhas, como se estivesse ponderando a proposta. - Vamos, será divertido.

- Ok, vou me trocar. Espere um minuto. - Logo, ela apareceu vestindo uma saia bege e uma blusa preta de mangas longas. Seus lábios estavam cobertos com batom vermelho, e o cabelo estava ainda mais ondulado do que antes. - Vamos - passou por mim - Tive que dar um passo para trás.

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