Capítulo 6

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Boa Leitura! E perdoe os erros

M I C H E L A   M A Z Z O N I19 ANOS

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M I C H E L A   M A Z Z O N I
19 ANOS

Colocar os pés nesta maldita cidade trouxe toda a animação que eu esperava ter. Depois de anos implorando para que meu pai me deixasse voltar para Nova York, através de intermediários, ele finalmente cedeu.

Eu só não esperava que levaria quase dois anos para acontecer. No início, pensei que fosse apenas um susto e que, se eu me comportasse, ele me deixaria voltar. Fui ingênua ao pensar que, no começo, antes de ficar presa no inferno que acabei de sair, passaria meus dias em um apartamento luxuoso. E Quando descobri para onde realmente estava sendo levada, entrei em pânico.

Meu pai costumava me punir com violência, e devo admitir que sua mão pesada no meu rosto não me ensinava lições, apenas me obrigava a aprimorar meus métodos para não ser descoberta. Então, ele encontrou outra forma de me castigar.

Eu gostaria de ter tido tempo para me preparar antes de partir. Fui tirada da cama às cinco da manhã e não tive escolha senão vestir qualquer coisa que me foi entregue. Pelo menos, papai foi generoso ao providenciar roupas razoavelmente decentes para que eu não chegasse parecendo uma louca.

Escoltada por meus guarda-costas temporários para fora do jatinho, procurei meu irmão e, ao perceber que ele não estava lá, fiquei desapontada. Quase implorei para ser levada de volta ao inferno de onde vim. Á medida que me aproximava, reconheci o rosto do homem que me levaria para casa.

Bernardo, seu melhor amigo. Lancei um olhar discreto em sua direção e não desviei até que ele pigarreou e abriu a porta traseira do carro para mim.

Dispensei a formalidade e me sentei na frente. Até algum tempo atrás, éramos apenas crianças correndo pelo jardim.

Ele não havia mudado muito. Bem, o corpo estava definitivamente mais musculoso, mas os olhos gentis ainda estavam lá, inalterados. Bernardo e eu nos conhecíamos desde crianças. Seu avô foi segurança e braço direito do meu.

Eu conhecia sua mãe e tinha um apreço por ela. Bernardo cresceu conosco, sempre estava pela casa, e confesso que foi minha paixão por um tempo. Eu flertava com ele, que sempre me achou jovem demais para tal ato.

Ao contrário de quando flertava com outras pessoas, com ele nem sempre era por diversão.

- Senhorita, chegamos. - Desencostei a cabeça da janela e olhei para a mansão.

Abri a porta do carro. Ele, que estava prestes a abri-la para mim, recuou e me deu passagem.

Pouco havia mudado na casa, exceto pelas cortinas, que agora eram brancas em vez de bege, e por alguns novos quadros nas paredes. Sem perder tempo procurando alguém ou esperando uma recepção calorosa, fui direto para o meu quarto, que permanecia igual desde que parti. E foi ainda mais decepcionante revirar meu closet e encontrar as peças antigas. Ninguém se preocupou em atualizar meu guarda-roupa. Minha mãe não considerou a possibilidade de eu precisar?

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