Capítulo 7

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Boa Leitura! E perdoe os erros

> Um pouco tarde, mas como prometido, capítulo postado!

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G E M M A    F E R R A R I

Nunca perguntei a Léia por que sua filha não podia saber sobre meu noivado com Santino, embora eu soubesse o motivo. Mesmo assim, acho curioso. Uma mulher de quase 20 anos não é mais uma adolescente de 15, ela deveria aprender a lidar com certas situações.

Eu até entendia. Também sentiria ciúmes se meu único irmão surgisse noivo. Minha irmãzinha Anna tinha doze anos, e eu me preocupava pensando que, em alguns anos, ela seguirá o mesmo caminho.

Simplesmente, não consigo aceitar que ela vai crescer.

Terminei de me arrumar e encontrei meus pais esperando na porta. Passei por Anna, que resmungava por nunca participar conosco e sempre ser deixada com a babá, nossa empregada Ditto. Anna odiava Ditto, pois achava que já era velha demais para ter uma babá.

A casa dos Mazzoni estava repleta de pessoas. Além dos mais próximos, a cada festa surgiam mais e mais rostos desconhecidos para mim. Incluindo políticos e empresários, todos associados, que apreciavam estar em nossa companhia.

Quando vi o senhor Mazzoni se aproximando com Léia, me afastei rapidamente e fui ao encontro das minhas amigas, que acenaram para mim. Não precisava mais esperar que os anfitriões viessem nos cumprimentar, pois agora fazia parte da família e não era mais considerado falta de educação sair antes de saudar os anfitriões.

Depois do terrível incidente de cinco noites atrás, prefiro evitar qualquer contato com meu sogro. Felizmente, Santino não mencionou o ocorrido e agiu como se nada tivesse acontecido quando me deixou em casa. Isso era um bom sinal.

— Vocês estão maravilhosas! — Abracei minhas amigas.

— E você, deslumbrante como sempre — elogiou Martina.

— Vocês viram a dona da festa? — perguntei. As meninas balançaram a cabeça negativamente.

Eu estava procurando Michela por todos os cantos da casa.

Fazia um tempo desde que nós, meninas, começamos a conversar, quando o murmúrio se iniciou. Minha cunhada apareceu na ponta da escada, descendo cada degrau. Não que alguém possa mudar muito dos 17 aos 19 anos, mas ela certamente estava diferente, mais bonita que o normal.

Lá estava ela, com o mesmo sorriso que costumava fazer as pessoas comentarem o quanto era adorável quando pequena. Não demorou muito para que a mãe a puxasse para a multidão. Observei-a de longe, querendo entender melhor o cenário antes de me aproximar.

— Ela não mudou nada, continua adorando ser o centro das atenções — murmurei. Sara ouviu e rebateu.

— Ela é a princesa da Máfia. A festa foi feita para ela. Seria estranho alguém não ser o centro das atenções na própria festa.

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